A nova geração do tênis

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  • Ivan Dias Marques

Publicado em 26 de janeiro de 2018 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Os grandes nomes do tênis mundial estão envelhecendo. Com saúde (na medida do possível), mas parecem já fora do topo de suas formas físicas. Roger Federer, com 36 anos, segue um calendário mais enxuto, jogando apenas os principais torneios.  Rafael Nadal ainda tem 31, mas os anos de problemas no tornozelo, joelho, punho, entre outros, cobram um preço. O espanhol, por sinal, abandonou seu jogo no Aberto da Austrália devido a uma lesão. Novak Djokovic, com 30, acaba de voltar de uma cirurgia no cotovelo. Ainda tem lenha para queimar, sem dúvida, mas as lesões podem abreviar esse caminho. Já Andy Murray, também de 30, não joga desde julho por causa de um problema no quadril. As lesões na região - que abreviaram a carreira de Gustavo Kuerten, por exemplo - não costumam ser simples. Assim, o quarteto, que domina o tênis mundial desde 2004, quando Federer virou número 1 do mundo, já vê a nova geração chegar com força. Nomes não faltam, mas só o tempo dirá quem escreverá páginas - e não apenas linhas - na história do esporte. Grigor Dimitrov, Alexander Zverev e Dominic Thiem já estão no top 5 do mundo, mas ainda são instáveis, alternando grandes momentos e eliminações surpreendentes. Dois dos novos nomes fizeram semifinais na Austrália: Kyle Edmund,  23 anos, e Hyeon Chung,  21. O sul-coreano, inclusive, foi campeão do torneio Next Gen, para os melhores tenistas sub-21, no ano passado. A lista ainda tem Andrey Rublev, Karen Khachanov, Denis Shapovalov, Nick Kyrgios, Borna Coric, Alex de Minaur e Felix Auger-Aliassime. Este último,  17 anos, é o segundo mais novo a furar o top 200 da ATP. O recordista é Nadal. 

Basquete A temporada da NBA segue sendo uma das melhores dos últimos anos pela quantidade de times com condições de chegar às finais. Ainda que o Golden State Warriors continue favorito, a tendência é sempre que as outras equipes aprendam cada vez mais a jogar contra o time de Oakland. A decepção, por enquanto, ainda que eu seja suspeito para falar, é o Cleveland Cavaliers, que parece que vai engrenar, mas não engrena e só decepciona. Há uma semana, tomou 148 pontos do Oklahoma City Thunder. Como o jogo não teve prorrogação, só podemos imaginar que há muita coisa errada no vestiário do Cavs para uma equipe tomar uma centena e meia de pontos em 48 minutos. MMA O ano começou com boas lutas e perspectivas para o MMA, tanto no UFC quanto no Bellator. No último sábado, ambos os eventos tiveram cards bem legais, que fizeram este colunista acionar constantemente os botões do controle remoto. A expectativa maior, no entanto, é para ver se o confronto entre a curitibana Cris Cyborg e a baiana Amanda Nunes vai sair do papel. Cris garante que já aceitou enfrentar a Leoa, mas Amanda ainda não se manifestou. Resta saber se o combate valerá o cinturão dos penas, de Cris, e/ou o dos galos, de Amanda. Particularmente, prefiro uma luta em peso casado e na Arena Fonte Nova, mas aí acho que é sonhar demais.

*Ivan Dias Marques é subeditor do Esporte e escreve às sextas-feiras