A poética cabeça da fada ruiva Marina Ruy Barbosa

Hagamenon Brito

  • D
  • Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2018 às 07:30

- Atualizado há um ano

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Em 2015, a atriz carioca Marina Ruy Barbosa, 22, recebeu um convite editorial para ler poesia durante dois anos e recomendar o que a inspirasse para os seus mais de 22 milhões de seguidores no Instagram. Marina Ruy Barbosa, 22 anos, reúne reflexões pessoais, poemas de grandes nomes da literatura e fotos do seu cotidiano no livro Inspirações (foto/Marcelo Tabach/div.) A camponesa Amália da novela global Deus Salve o Rei mergulhou, eñtão, nas águas poéticas de Mario Quintana, Carlos Drummond de Andrade, Manoel de Barros, Paulo Leminski, Cacaso, Vinicius de Mo raes, Hilda Hilst, Eucanaã Ferraz, João Cabral de Melo Neto e Fernando Pessoa, entre outros grandes nomes da poesia clássica e contemporânea da língua portuguesa.

Essas leituras influenciaram  a elegante Marina, que é tetraneta do lendário jurista, político e intelectual baiano Ruy Barbosa (1849-1923), a escrever reflexões e revelar seus sentimentos sobre temas pessoais e universais. 

O resultado é o livro Inspirações - Uma Seleção Afetiva de Reflexões e Poemas (Companhia das Letras | R$ 49,90 | 168 páginas), que inclui um ensaio fotográfico da autora em várias situações do cotidiano, onde reafirma sua relação de afeto com os felinos e as flores ("Gatos vivem. Esqueçam a autoajuda. Foquem nos gatos!").

Que ninguém espere que Marina Ruy Barbosa tenha a pretensão de ser uma intelectual com seu livro simpático em conceito e graficamente bonito. Mas o objetivo dela, como influenciadora digital poderosa, é muito bom: incentivar a leitura de poesia entre os seus milhões de seguidores. " Se uma a cada cem pessoas que curtem meus posts for tocada por uma frase, um verso, uma ideia e dali se interessar por aquele ou por outros livros, já sentirei como se tivesse cumprido uma missão. Num país em que o acesso à leitura é posto em segundo plano, ser instrumento de mudança dessa realidade, semeando coisas boas, é uma sorte, e quero fazer a minha parte", afirma.

"Não há solidão quando se tem uma biblioteca em casa. A literatura nos salva do tédio, nos salva da mediocridade humana, nos salva das nossas limitações. Quem ler viaja. Viaja para outros países, para outra época, viaja para lugares que não existem, viaja para dentro de si. Ler é um exercício de autoconhecimento", diz Marina na página 142. E quem há de duvidar de ti, bela fada ruiva?

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Veja o trailer do filme

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O tempo provou que o trio norueguês a-ha foi um dos melhores grupos pop dos anos 80. MTV Unplugged - Summer Solstice apresenta 19 sucessos, mais duas inéditas e a participação especial de Ian McCulloch em The Killing Moon (84), do Echo & The Bunnymen.