Acusado de participar de chacina na praia de Jaguaribe é morto pela polícia

Ele era procurado pelo Baralho do Crime desde 8 de janeiro de 2021

Publicado em 23 de maio de 2022 às 16:04

- Atualizado há 10 meses

. Crédito: Divulgação/SSP

Caio Mateus Fiuza, acusado de participar da chacina que deixou três mortos na Praia de Jaguaribe, foi morto nesta segunda-feira (23), em confronto com a Polícia. Ele tinha um mandado de prisão em aberto.

O suspeito integrava o Baralho do Crime da Secretaria da Segurança Pública (SSP) no bairro de Dom Avelar, em Salvador.

De acordo com a Polícia Civil, ao ser localizado, o criminoso disparou contra os policiais. No revide, foi alvejado e encaminhado para o Hospital do Subúrbio, mas não resistiu aos ferimentos. Na ação, um investigador foi ferido na mão, socorrido e passa bem. 

Caio tinha atuação nos bairros de Castelo Branco e Vila Canária e também era investigado por um ataque contra guarnições da Polícia Rodoviária Federal na BR-324, também em 2021.

Ele era procurado pelo Baralho do Crime desde 8 de janeiro de 2021 e integrava a carta 5 de paus. Com o criminoso, foram apreendidos uma pistola 380 e munições.

Mortes em Jaguaribe

Em janeiro de 2021, banhistas se divertiam na Praia de Jaguaribe, no bairro de Patamares, quando um grupo de quatro homens armados invadiu a faixa de areia atirando. Informações preliminares dão conta que os bandidos tinham dois alvos, no entanto um total de seis pessoas acabaram atingidas. Três delas morreram e outras três ficaram feridas.

Segundo a Polícia Militar, os homens chegaram de moto e dois desceram até a areia. Ao identificarem um rival, iniciaram o tiroteio, que acabou atingindo outras pessoas que correram desesperadas na praia.

O alvo principal da ação era Lucas Santos da Cruz, de 27 anos, que morreu na hora. Testemunhas que estavam no local afirmaram ao CORREIO que os atiradores identificaram um segundo alvo, que correu. E, por causa disso, começaram a atirar aleatoriamente. Foi então que aconteceu o segundo assassinato, da jovem Juliana Celina da Santana Silva Alcântara, de 20 anos. A vítima era estudante de biomedicina na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública.

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Juliana sequer teve tempo de reagir a tudo que aconteceu ao seu redor: morreu sentada em uma cadeira de praia com um tiro na cabeça. Testemunhas contaram que seu corpo foi coberto por uma canga.