Altered Carbon, da Netflix, estreia hoje com o segredo da imortalidade

Nova série de ficção científica da plataforma de streaming é cheia de efeitos especiais, violência e sexo

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  • Laura Fernades

Publicado em 2 de fevereiro de 2018 às 14:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Netflix/Divulgação

“Todos nós somos atraídos pela ideia de viver para sempre", garante o ator sueco Joel Kinnaman, 38 anos. Candidato à presidência da série House of Cards e o Robocop do filme de 2015, Joel protagoniza a nova série de ficção científica da Netflix, Altered Carbon, que estreia nesta sexta (2) no serviço de streaming.

Ambientada no século XXV, a trama de dez episódios é baseada na obra homônima do escritor inglês Richard K. Morgan e mostra o avanço da tecnologia que, agora, permite a transferência de almas e o upload da mente.

Joel destaca, porém, que a série publicada em livro pela editora Bertrand Brasil, com o título Carbono Alterado, mostra "que nossa humanidade está diretamente conectada com nossa mortalidade. Ao buscarmos a imortalidade, perdemos a humanidade. Acho que essa é uma valiosa lição”, reflete.

Guardar a personalidade e a memória em um chip que pode ser carregado em qualquer corpo é mostrado na série como algo natural, afinal a morte tornou-se algo obsoleto. Sexo, violência e doses de vida real marcam a superprodução que conta a história de uma sociedade na qual apenas os ricos conquistaram a imortalidade.

A história gira em torno de Takeshi Kovacs (Joel Kinnaman), único soldado sobrevivente em um grupo de guerreiros interestelares de elite que foram derrotados em uma revolta contra a nova ordem mundial. Sua mente foi congelada durante 250 anos até que o poderoso Laurens Bancroft (James Purefoy) ofereceu a ele a oportunidade de viver de novo. Em troca, Kovacs deve resolver um assassinato: a do próprio Bancroft.

"Na vida real, nós lutamos contra a morte, contra a velhice, nós queremos ser saudáveis, fortes, é o que fazemos", destaca a atriz americana Renée Elise (The Good Wife), 46. Mas, continua a atriz que interpreta uma líder revolucionária em Altered Carbon, a série está longe de fazer qualquer apologia. "Mostramos essa história exatamente como deve ser mostrada. Tem violência, tem sexo... O conceito da série é que o significado do corpo mudou e se você não pudesse explorar isso completamente, seria um desserviço com o público”, defende.