Após PM matar dois suspeitos, policiamento é reforçado em Brotas

Três grupamentos das polícias Civil e Militar estão no bairro; homens foram baleados em situações distintas

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  • Bruno Wendel

Publicado em 14 de setembro de 2017 às 12:58

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: SSP/Divulgação

Após duas mortes recentes durante confrontos com policiais militares na região de Brotas, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) reforçou o policiamento na região. Policiais civis e militares fizeram abordagens a transeuntes, blitze a veículos e incursões onde havia denúncias de tráfico de drogas.

Os tiroteios aconteceram entre 22h desta quarta-feira (13) e 5h desta quinta (14), no Largo do Saldanha, em Cosme de Farias, e no Candeal de Baixo, na localidade de Manguinhos. Os suspeitos, que ainda não foram identificados, deram entrada no Hospital Geral do Estado (HGE) já sem vida. 

O reforço policial contou com equipes da 58ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Cosme de Farias), das Rondas Especiais (Rondesp) e do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).  Policiais fazem patrulhamento nas principais ruas de Cosme de Farias (Foto: Bruno Wendel/CORREIO) No Largo dos Paranhos, que também dá acesso à Rua Cosme de Farias, policiais do Pelotão de Emprego Tático Operacional (Peto) da 58ª CIPM faziam blitze, por volta das 10h30. Carros e motos foram revistados. 

Equipes da 58ª CIPM e da Rondesp circulavam pelas principais ruas do bairro, onde o comércio e escolas funcionaram normalmente. “Não vi nada sobre toque de recolher. Tem polícia subindo e descendo aqui”, afirmou Ana Maria Conceição, 47 anos, caixa de um mercadinho no final de linha de Cosme de Farias. 

Na Rua Boa Esperança de Brotas, policiais da Rondesp e agentes do DHPP foram verificar uma denúncia de tráfico de drogas, mas ninguém foi preso. Algumas pessoas foram revistadas.  

“Devido ao que aconteceu recentemente, a Central de Polícia apontou aqui como ponto forte do tráfico. Foi denúncia dos próprios moradores que não compactuam com isso”, comentou um policial civil.