Bingo, de Daniel Rezende, está fora da corrida pelo Oscar de melhor filme estrangeiro

Uma Mulher Fantástica, de Sebastián Lelio, é o único longa latino-americano que continua na disputa

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  • Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2017 às 19:41

- Atualizado há um ano

. Crédito: Divulgação

O  Brasil não está entre os eleitos para concorrer ao Oscar de melhor filme estrangeiro. A  Academia divulgou no fim da noite de quinta (14) a chamada “shortlist”, com os nove longas finalistas que tentarão estar entre os cinco indicados ao prêmio, e o drama 'Bingo', de Daniel Rezende, até então escolhido para representar o Brasil, não foi selecionado.

O Oscar divulgará os indicados no dia 23 de janeiro e entregará as estatuetas no dia 4 de março, em Los Angeles. Entre os nove finalistas estão o sueco “The Square”, de Ruben Östlund, que venceu a Palma de Ouro no último Festival de Cannes, e o húngaro “Corpo e Alma”, de Ildikó Enyedi, que levou o Urso de Ouro no Festival de Berlim. Único latino-americano na lista,“Uma Mulher Fantástica”, de Sebastián Lelio, continua na disputa.

Aposta brasileira era “Bingo”, filme que traz o ator Vladimir Brichta no papel de um ex-ator de pornochanchada que é catapultado à fama ao virar o apresentador-palhaço de um programa infantil. O longa é inspirado na trajetória de Arlindo Barreto, um dos que vestiram a fantasia do palhaço Bozo. A última vez que o Brasil concorreu na categoria de melhor filme estrangeiro foi em 1999, com “Central do Brasil”, de Walter Salles.

Ao todo 92 filmes do mundo inteiro disputavam o certame. Outro título que ficou de fora foi “First They Killed My Father”, que embora tivesse a americana Angelina Jolie na direção e fosse uma produção da Netflix, concorria a uma vaga representando o Camboja -a história se passa nesse país. Veja a lista com os nove finalistas: “Uma Mulher Fantástica”, de Sebastián Lelio (Chile) “Em Pedaços”, de Fatih Akin (Alemanha) “Corpo e Alma”, de Ildikó Enyedi (Hungria) “Foxtrot”, de Samuel Maoz (Israel) “The Insult”, de Ziad Doueiri (Líbano) “Loveless”, de Andrey Zvyagintsev (Rússia) “Felicité”, de Alain Gomis (Senegal) “The Wound”, de John Trengove (África do Sul) “The Square”, de Ruben Östlund (Suécia).