Cinco zonas eleitorais na Bahia serão fechadas até o final do mês

Por Jairo Costa Junior, com Luan Santos

Publicado em 5 de outubro de 2017 às 12:24

- Atualizado há um ano

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Cinco zonas eleitorais na Bahia serão fechadas até o próximo dia 24 de outubro. A decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) saiu após mais de três meses de discussão sobre o rezoneamento, que previa, inicialmente, a extinção de 38 unidades em Salvador e no interior. A 20ª zona, na capital, foi a primeira da lista. As próximas – em Maragogipe, Alagoinhas, Cândido Sales e Lauro de Freitas – terão as atividades encerradas até o final do mês, prazo determinado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O presidente do TRE, José Edivaldo Rotondano, resume o processo de negociação para reduzir o número de unidades atingidas como uma batalha. “Nós mostramos estatísticas e também  enviamos  o dado do rezoneamento que já havia sido feito em 2014. Então, o TSE levou as  ponderações em consideração”, revela.

Corte na carne  A medida, determinada pelo TSE, tem o objetivo de “aprimorar o trabalho e economizar gastos” em todo o país. A orientação é que cada zona tenha, no mínimo, 100 mil e, no máximo, 200 mil eleitores.

"No país, mais de 45% dos gastos são para pagar  dívida", Luiza Maia, deputada estadual, do PT, durante a audiência pública A Dívida Pública Brasileira e a Reforma da Previdência

Em alta O faturamento da rede de comércio eletrônico da Bahia cresceu 119% no ano passado, em comparação com 2015, segundo levantamento inédito feito pela Loja Integrada, plataforma responsável pela criação de mais de 500 mil empresas de venda pela internet no país. Em números absolutos, o volume de negócios das lojas virtuais genuinamente baianas atingiu R$ 2,3 milhões em 2016, ante R$ 1 milhão do período anterior.

No olho do furacão Preso em 2012 após a greve da PM, o ex-policial militar e vereador de Vitória da Conquista David Salomão (PTC) voltou a causar polêmica ao espalhar outdoors pedindo intervenção militar no Brasil. A medida provocou revolta de estudantes e professores da Universidade Estadual do Sudoeste, que, ontem, fizeram um movimento para retirar o material das ruas.

Verbo solto A presidente da União dos Vereadores da Bahia (UVB), Edylene Ferreira (PR), acusou a entidade que representa os municípios do estado (UPB) de tentar filiar integrantes de câmaras municipais. “Os vereadores vão poder se candidatar e ter direito a voto na UPB? Não vão. Isso não é parceria, é submissão”, criticou. Ela vê a ofensiva como jogada política para “tentar manter o controle sobre os vereadores”.

Casa própria Após inaugurar uma sala da UVB na Assembleia, anteontem, Edylene revela que vai  pressionar o governador Rui Costa (PT) para que a entidade tenha sede própria, como a UPB. Ela diz que já pediu reunião com Rui, mas até agora só conseguiu falar com o secretário de Relações Institucionais, Josias Gomes (PT). “Ainda não tivemos resposta”, conta.

Pílulas

Fogo alto  Ainda repercute no trade turístico o rolezinho de credores do governo do estado na Abav Expo Internacional, a maior feira do setor no país, realizada em São Paulo no último fim de semana. Através da Bahiatursa, há ao menos R$ 860 mil em débitos com organizadoras de eventos realizados desde o ano passado. A turma correu o estande da Bahia até o domingo para cobrar a fatura.

Fila grande  Na lista do calote, estão a Convenção da CVC e o Fórum Panrotas, realizados nos meses de fevereiro e março deste ano, respectivamente. Constam ainda a Semana da Mesa em São Paulo e na Bahia, a Abav Minas e a própria Abav Expo, cuja organizadora espera receber o saldo de R$ 300 mil devidos pela edição do ano passado.