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Victor Lahiri
Publicado em 15 de dezembro de 2017 às 14:05
- Atualizado há um ano
Quem já empreende ou quer empreender, encontrou, na Estação da Lapa, na manhã desta sexta (15) a oportunidade de tirar dúvidas sobre o assunto, durante a sétima edição do CORREIO Encontros – Empreender Faz a Diferença. Os especialistas convidados participaram de um debate intermediado pelo editor de economia, do CORREIO, Flávio Oliveira, e responderam a diversas perguntas do público.
O caminho para o sucesso abriu a rodada de perguntas. Apesar de entender que cada empreendedor possui objetivos específicos, o consultor do SENAI, Guilherme Silva destaca. “O passo fundamental é a organização. Um empreendedor bem planejado sabe que a soma dos resultados positivos, é a glória que cada um busca no seu investimento”, afirma. “Talvez o primeiro passo seja pegar o celular e definir as metas para a semana, à medida que esses objetivos forem concluídos, você perceberá o quanto conquistou e quão perto está do sucesso”.
Outro ponto, que integrou a palestra de Guilherme e voltou a ser abordado durante o debate foi o ‘Rapport’, conceito da psicologia que trata da técnica de criar uma ligação de empatia com outra pessoa. “Para estabelecer a sintonia com o cliente mais rapidamente, o primeiro passo é fazer com que ele goste de você. Seja empático, agradável, pois dentro do conceito de atendimento esse pequeno detalhe abre muitas portas”, ressalta.
Crédito para crescer
Um dos questionamentos dirigidos à gerente de microfinanças do Banco do Nordeste, Lana Oliveira Pinto referiu-se ao melhor momento para buscar crédito e investir no negócio. Para a especialista, o empréstimo deve ter propósito, para isso o empreendedor deve mensurar o benefício que o investimento trará para a empresa. “Se o resultado positivo é constatado, o empréstimo valerá à pena, mas é por isso que até mesmo a aquisição desse recurso deve contar com planejamento e disciplina, para que o potencial máximo do investimento seja alcançado”, explica Lana.
Já para Guilherme, o que pode surgir como problema para o empreendedor após a aquisição do crédito, é o imediatismo. “A pressa do empreendedor está ligada ao fator financeiro, mas os ganhos são consequência da organização e do planejamento, por isso é preciso ter calma e persistir”.
Aspectos mais específicos do Crediamigo também foram questionados pelos participantes, a exemplo do teto de crédito. “O teto do Crediamigo corresponde a R$ 15 mil, contudo esse valor é alcançado de forma gradativa, à medida que a relação entre o cliente e o Banco vai se fortalecendo, os limites vão aumentando”, explica Lana.
A especialista ainda ressaltou que o prazo médio para quitação do empréstimo em caso de capital de giro é entre três e 12 meses, contudo a instituição recomenda que o valor seja quitado em um prazo médio entre quatro e seis meses. Em caso de crédito para investimento em estrutura, o limite para quitação pode ser de até 24 meses.
Critérios de adesão como características restritivas também foram exploradas pelos participantes, mas a gerente do BNB alerta, nome no SPC não é garantia de restrição no crédito. “O empreendedor passar por um processo de análise, e dependendo da situação a adesão poderá ser flexibilizada”, finaliza.