Dez curiosidades sobre Renato Aragão que você precisa saber

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  • Hagamenon Brito

Publicado em 3 de dezembro de 2017 às 06:05

- Atualizado há um ano

Escrita pelo jornalista e roteirista Rodrigo Fonseca, a biografia Renato Aragão: Do Ceará Para o Coração do Brasil (Sextante/304 páginas/ R$ 49,90, impresso/ R$ 29,90, e-book) conta, de forma ágil e pop, a trajetória do grande comediante cearense, criador do impagável personagem Didi e do grupo Os Trapalhões, que marcaram gerações de brasileiros na televisão e no cinema. O livro chega nessa segunda-feira (4/12) às livrarias. Selecionamos dez fatos curiosos sobre Renato Aragão. Caetano Veloso prometeu e cumpriu: fez uma música, Jeito de Corpo, para o comediante Renato Aragão (div.) 1 - Caetano Veloso fez uma música para ele - Gravada no álbum Outras Palavras, de 1981, Jeito de Corpo foi composta para Renato. “A gente ía no nosso ônibus, numa viagem pelo interior de São Paulo para fazer um show, e cruzamos com Caetano e sua banda em plena estrada. Ele havia se apresentado na cidade para onde íamos. Nos reconhecemos e nos falamos pelas janelas. Desejamos boa sorte um pro outro e ele disse que iria uma fazer uma música para mim”, conta o gênio da comédia do cinema e da TV do Brasil. Tempos depois, num restaurante do Rio, o criador do impagável personagem Didi Mocó escutou, no som ambiente do local, os versos falando dele e dos seus companheiros Trapalhões. “Saí de fininho emocionado. Não acreditei que um artista grande como Caetano havia feito uma música mesmo para mim. Agradeço muito a ele que, assim como Chico Buarque e Roberto Carlos, são amigos e estão na minha vida para sempre”, contou o ator ao CORREIO em um hotel na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. "Renato é uma grande figura da cultura brasileira. Tenho orgulho de ter feito Jeito de Corpo", afirma Caetano. 

2 - Desastre aéreo - Em 5 de setembro 1958, o ator sobreviveu a um desastre na região do Bodocongó, na Paraíba, quando o avião em que viajava chocou-se com a mata densa da serra. Das 40 pessoas que estavam no avião, 13 morreram. O comediante se emociona até hoje ao falar sobre o assunto.

3 - Advogado - Renato Aragão formou-se na Faculdade de Direito em 1961, mas nunca teve a intenção de advogar. O objetivo era facilitar sua ascensão no Banco do Nordeste, para o qual foi aprovado num concurso público onde participaram quase 2 mil candidatos.

4 - O maior e o menor show dos Trapalhões - O maior show dos Trapalhões foi para 200 mil pessoas em Esteio (RS), quando o palanque foi derrubado. O menor foi para 7 crianças, numa rica festa particular, em Belo Horizonte. O grupo só soube na hora.

 5 - Pagador de promessa - Para pagar uma promessa, já que perdeu e achou o filho Paulo, de 3 anos, na Praia do Flamengo, no Rio, Renato Aragão subiu os 382 famosos degraus da Igreja da Penha carregando a criança nas costas.

6 -  Tião Macalé - Menino órfão criado pela Irmã Dulce, o baiano Tião Macalé (1926-1993) será sempre o quinto Trapalhão para Renato.  Macalé foi contratado por causa da sua indefectível risada e do bordão “Ih! nojento! Tchan!”. Nos bastidores, ele, que era Flu, implicava com o flamenguista Mussum.

7 - Fã de Tarantino -  Poucos filmes impressionaram tanto Renato nas últimas décadas quanto Bastardos Inglórios (2009), de Quentin Tarantino. Ele adora o tom cartunesco e vingativo da história contra os nazistas. E também adora os atores Christoph Waltz e Diane Kruger, que atuam no filme.

8 - Timidez - Didi é uma alegre e eterna criança, mas Renato Aragão é um homem sério, tímido e educado. Ri com moderação, fala baixinho. Na infância e adolescência, ele era muito mais tímido, mas mudou quando viu Oscarito, seu maior ídolo, no cinema e se inspirou nele para fazer humor.

9 - Quase foi jogador - Atacante que chutava bem com a perna direita, Renato Aragão chegou a fazer teste para o time profissional do Ceará, em Fortaleza, mas optou pela segurança financeira da carreira bancária. Vascaíno, foi companheiro de pelada, no Rio, de Chico Buarque e seu time, o Polytheama.

10 - Sobrenome de Didi - O personagem Didi nasceu e se tornou popular primeiro no Ceará, mas só ganhou o seu hilário sobrenome numa cena de improviso no programa A,E,I,O... Urca, na TV Tupi, no Rio, nos anos 60. Tornou-se Didi Mocó Sonrisépio (que, às vezes, vira Sonrisal) Colesterol Novalgino Mufumbo.