Estudante fala sobre os benefícios de fazer orientação vocacional

Nina Navarro Jursa, fez testes e orientação vocacional antes de escolher a profissão

  • Foto do(a) author(a) Maryanna Nascimento
  • Maryanna Nascimento

Publicado em 18 de dezembro de 2017 às 06:25

- Atualizado há um ano

. Crédito: Acervo Pessoal

Nina Navarro Jursa, estudante:

"Quando eu tinha uns 9 anos,  fui conhecer a redação de um jornal com um amigo da minha mãe, que era jornalista, e falei: “Que incrível, quero ser jornalista também”. Entre 16 e 17 anos, fiz testes vocacionais, para desencargo de consciência, e deu várias coisas. O primeiro colocado era sempre jornalismo. Entrei na faculdade aos 18, mas tive um problema de saúde e precisei sair. Quando estava recuperada,  pensei: “Não vou conseguir passar em uma universidade pública”. E  fui pro curso mais próximo pelo que eu me identificava. Fui fazer cinema no Bacharelado Interdisciplinar em Artes. Já estava me formando e comecei a me questionar. É algo que  gosto e gostava de fazer, mas não queria pro resto da minha vida. Mas o que eu ia fazer? Eu gostava muito de cuidar, até nas brincadeiras era cuidando de pessoas. Aí eu falei: “Olha, ser médica parece interessante”. Fiquei reticente, porque é uma baita mudança. Tinha 23 anos, hoje tenho 24, e estava em Comunicação há muito tempo. Estava confusa e, quanto mais testes fazia, piorava. Foi aí que   busquei  orientação profissional. Foi um processo não só de descoberta da futura profissão, mas de autoconhecimento. O resultado da minha orientação deu obstetrícia e enfermagem com obstetrícia. Hoje, faço Bacharelado Interdisciplinar em Saúde."