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Público pode mergulhar em simuladores ou aprender sobre criação de games e apps
Priscila Natividade
Publicado em 28 de outubro de 2017 às 20:46
- Atualizado há um ano
Quem quiser viver a experiência de explorar o fundo do mar, pode acompanhar a mesma missão que o FlatFish, equipamento desenvolvido pelo Senai Cimatec para inspeções em águas profundas do pré-sal. No entanto, não vai ser preciso nem se molhar para mergulhar tão fundo. A aventura pode ser vivida até este domingo (29) com óculos de realidade virtual no estande da instituição, que também participa da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.
O evento gratuito acontece na praça de serviços do Salvador Shopping e traz também oficinas de matemática e robótica educacional, tecnologia Lego e mais games com realidade aumentada e virtual, futebol de robô, startups e ainda uma oficina de super geeks para desenvolver games e aplicativos.
“De uma forma geral, hoje a gente precisa incentivar muito mais o olhar das pessoas por estes temas que têm um papel muito importante para o desenvolvimento. Desde cedo, a curiosidade de aprender e desenvolver inovação podem tornar o Brasil bem mais competitivo”, destaca a pró-reitora administrativa do Centro Universitário Senai Cimatec, Tatiana Ferraz.
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A estudante Maiara Sousa, 21 anos, curtiu a missão de conhecer melhor o pré-sal. “Eu achei uma experiência bem interessante. Fora a parte da baleia que apareceu, é tudo muito legal e real”, conta a jovem, que se assustou com o mamífero aquático.
Outra estudante, Ana Vitória Santos, 13, também mergulhou junto com o Flatfix e se surpreendeu: “Eu tomei um susto. Parece que você está lá dentro. Gosto muito destas coisas ligadas à tecnologia e acho muito incrível esta oportunidade de conhecer”.
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Promovida pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) do governo do estado, a programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia começou na quinta-feira (26).
Segundo o secretário responsável pela pasta, Vivaldo Mendonça, o principal objetivo do evento é justamente despertar este interesse pela ciência e tecnologia. “É um movimento nacional que a gente participa todos os anos de valorização do conhecimento, incentivo, inovação e integração com o que há de mais avançado em tecnologia. Os efeitos se replicam na construção de um ecossistema baiano de inovação bem articulado e integrado com o desenvolvimento do estado”, destaca.