Flavia Azevedo: mulheres trabalham, vale o print e o carão da semana

Conheça quatro mulheres e seus trabalhos. Veja o print que valeu, nesta semana. Quem levou o carão? E a sessão "mulherão" vai para...

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  • Flavia Azevedo

Publicado em 19 de janeiro de 2018 às 05:30

- Atualizado há um ano

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Toda vez que uma mulher ganha o mundo, todas vão junto. A gente vive se parindo, se reinventando, começando outra vez. Até que, num momento, acontece: essa sou EU! A “ela” que eu sempre quis ser Chuca Cardoso (Foto: Acervo Pessoal) Quando a gente quer conhecer pessoas, vai a festas, bares e restaurantes, certo? Mas tem gente que é ponto de encontro e festa em si. Tipo Chuca Cardoso. Ela faz o melhor filé a parmegiana do pedaço e mais um monte de delícias pra botar na mesa. Comandou, por sete anos, um dos melhores restaurantes de comida brasileira, em São Paulo. Na Itália, aprendeu a fazer massas artesanais e abriu o primeiro pastifício de Salvador. Agora, numa nova fase, Chuca pergunta: "você quer uma chef em casa"? Dá uma olhada no Instagram e no Facebook. É Chucagastronomia. Ou, direto ao ponto, no 71 9 8792 4448. Jussilene Santana (Foto: Acervo Pessoal) É Ana Luisa "com um n e um s" e Helena com dois "e". As meninas que explicaram, no áudio do Whatsapp. Não posso errar a grafia. Muito menos, deixar de contar pra vocês que a mãe delas, Jussilene Santana (atriz, jornalista e pós-doutora pela Queen Mary University of London) é uma das intelectuais que assinam artigos no livro "Tem saída? Ensaios críticos sobre o Brasil". O lançamento será no próximo dia 26, na Saraiva do Salvador Shopping.  Durante o evento, ela coordenará um bate-papo/troca de ideias sobre o tema. Tudo às 19h. Eu tu, ia. Maria Marighella (Foto: Alex Oliveira/Divulgação) Maria Marighella me disse assim: "eu não largo nada!", num dia em que achei que ela havia saído de um projeto. Fato. Grudada nos filhos Zeca e Bento, a pessoa dá nó em pingo d´água. Atualmente na diretoria de espaços culturais da SECULT, é responsável pela gestão de 17 equipamentos culturais, no Estado da Bahia. Sim, mas ela é atriz e gosta de palco. Por isso, está ensaiando um solo com estréia prevista pra março. Também gosta de tevê, então fará uma participação em uma série para a tevê aberta. E tá rolando cinema, pra fechar a tríplice aliança. Porque cinema é das coisas de atriz e porque ela é neta de Carlos Marighella, personagem histórico do Brasil e central do filme de Wagner Moura, que estréia ainda em 2018.  Piti Canella (Foto: Ulisses Dumas/Divulgação) Quando Johnny quis ir morar com o pai, no Rio de Janeiro, ela decidiu acompanhar. Depois, o trabalho chegou. E sempre chega. Porque a "mãe leoa" é só uma das faces de Piti Canella, grande produtora cultural deste país. João voltou para a Bahia e ela junto. Porque "João, meu filho" (como ela explica toda vez que fala nele) é fechamento dos grandes, porto seguro nas idas e vindas por aí. Entre os clientes e parceiros estão Daniela Mercury, Gilberto Gil, Regina Casé, Saulo, Djavan e Gringo Cardia com quem está produzindo o Museu Casa do Carnaval, em Salvador. Fora isso, aguarda o lançamento (previsto pra fevereiro) do DVD do filme "Axé, canto do povo de um lugar", do qual fez a produção executiva. E tem mais: o 2x40, canal que divide com a amiga Andrea Dorea, no Instagram e Youtube. Elas falam de feminilidades e é muito bom!

Foto: Rafa Mir/Divulgação Mulherão A pessoa foi a Lençóis (Chapada Diamantina) e voltou casada. Ou quase isso porque nunca mais Raíssa Modesto e Rafa Mir se separaram. Ele, um pintor espanhol que estava de férias no Brasil. Ela, uma jornalista baiana que tinha ido a um festival de música. Isso foi há 15 anos. Raíssa aprendeu espanhol e conseguiu trabalhar com jornalismo no país que escolheu pra viver. Nasceu Pedro. Nasceu Leonardo. Em Málaga, onde mora, chegou a ter um programa de música brasileira numa rádio: o "Tropicália". Trabalhou, durante cinco anos, também em tevê. Em 2011, a crise bateu forte e as produtoras fecharam as portas. Mais uma guinada? Ok. Mestrado em gestão cultural. Depois disso, passou a trabalhar no Mecenas 2.0, uma plataforma de vendas para galerias de arte do mundo inteiro. O sotaque espanhol já se instalou na moça baiana. Tão irrevogável quanto o amor por Rafa, de quem ouviu, nos momentos mais difíceis:"você vai ficar bem quando conseguir a sua independência". E assim foi. "Meu marido é um cara feminista", ela diz, entre risos.

Flávia Azevedo é mãe de Léo