Forças Armadas fazem operação em presídio de Japeri após rebelião

Militares e agentes da Seap inspecionam unidade em busca de materiais ilícitos

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  • Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2018 às 10:51

- Atualizado há um ano

. Crédito: Reprodução/G1

Uma ação conjunta das Forças Armadas e da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) foi iniciada na manhã desta quarta-feira (21) na penitenciária Milton Dias Moreira, em Japeri, Baixada FLuminense, após a rebelião que ocorreu na tarde do último domingo (18). A iniciativa é baseada no decreto de Garantia da Lei e da Ordem para ações em apoio ao Plano Nacional de Segurança Pública.

De acordo com o G1, as Forças Armadas participam do trabalho com o uso de cães farejadores e de especialistas em detecção de metais. Os agentes da Seap realizaram vasculhamento e varreduras táteis. De acordo com a secretaria, 380 homens participam da ação, sendo 100 inspetores da Seap, 30 integrantes do Grupamento de Intervenção Tática e cerca de 250 militares do Exército.“Inicialmente, precisávamos ver as condições de segurança da unidade e estávamos recebendo informações do nosso Sistema de Inteligência, que precisavam ser analisadas e processadas quanto aos indícios de existência de outros materiais que estariam escondidos em locais de difícil acesso às buscas. Por conta disso, decidimos contar com o apoio técnico e equipamento especializado do Exército, que prontamente nos atendeu. E tão logo, na segunda-feira já iniciamos o planejamento para a elaboração da ação”, esclareceu o secretário de Administração Penitenciária, David Anthony Gonçalves.Ainda segundo o G1, a Seap informou que os militares não têm nenhum tipo de contato com os detentos, que sairão das celas previamente à medida que os pavilhões forem inspecionados.

Na tarde de domingo (18), uma rebelião teve início no local após uma tentativa de fuga. Um total de 18 reféns – 8 agentes penitenciários e 10 internos – que ficaram em poder dos detentos foram libertados na madrugada de segunda-feira (19).

Três armas, uma granada de efeito moral e uma lanterna, que estavam com os presos, foram entregues. Antes da libertação, o Grupo de Intervenção Tática (GIT) da Seap entrou no presídio, e três detentos foram baleados.