Guto Ferreira e Vagner Mancini pedem clássico com paz

Técnicos de Bahia e Vitória deixam rivalidade de lado e querem um Ba-Vi sem confusão

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  • Gabriel Rodrigues

Publicado em 17 de fevereiro de 2018 às 09:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Fotos de Felipe Oliveira/ECBahia e Mauricia da Matta/ECVitória

O clássico Ba-Vi mexe com as emoções, e, no domingo (18), os dois maiores times do estado ficarão frente a frente no primeiro duelo do ano, tendo o Barradão como palco, às 16h. 

Se dentro de campo a rivalidade é acirrada, fora dele o pedido é por paz. Depois de seis clássicos, o Ba-Vi vai voltar a ter a presença das duas torcidas no estádio.

Para o técnico Vagner Mancini, ter rubro-negros e tricolores nas arquibancadas realça o brilho da partida. “Eu, sinceramente, disse um dia aqui em entrevistas, acho que seria retrocesso Ba-Vi só com uma torcida, assim como todos os clássicos do Brasil. Isso que simboliza rivalidade sadia. Quando você tira a possibilidade do cidadão ir ver o seu time jogar, tem que repensar onde vive, as leis que regem o seu país. Fico feliz de saber que as duas torcidas estarão aqui. Espero que as duas torcidas façam a festa. Que seja um jogo sem violência, bem jogado”, afirmou o treinador do Vitória.

Do lado tricolor, Guto Ferreira corrobora a ideia e também espera um clássico de paz entre as duas torcidas. Para ele, as atenções devem estar voltadas para o que acontece dentro do campo. “O torcedor presente é de suma importância. Mais que isso, é importante um clássico de paz, valorizar o esporte e não os valores negativos que foram criados em torno do futebol. Vai um pedido às duas torcidas: que busquem fazer uma grande festa, festa de paz, onde com certeza as gozações pelo resultado vão existir, mas que se valorizem as coisas positivas que vão acontecer durante a competição”, diz o técnico do Bahia.