Ivan Dias Marques: Entre os dramas e os heróis

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  • Ivan Dias Marques

Publicado em 13 de outubro de 2017 às 04:36

- Atualizado há um ano

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Román. Daqui a nove meses, pode procurar no instituto panamenho semelhante ao nosso Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse será o nome de batismo de crianças com maior crescimento no país.

Foi de Román Torres o gol que vai levar o Panamá pela primeira vez a uma Copa do Mundo, marcado aos 43 minutos do segundo tempo na partida contra a Costa Rica, em casa. E que contou com narrações emocionadas e arrepiantes, já compartilhadas e viralizadas pelo mundo, além de um feriado nacional decretado pelo presidente do Panamá.

As Eliminatórias tiveram emoção de sobra nas últimas rodadas, com gols de classificações nos minutos finais, como Costa Rica (contra Honduras) e Egito (contra o Congo), além de dramas argentinos, sírios e colombianos, entre outros.

Daqui a duas edições, a Copa terá 48 equipes. Mas não é por isso que o drama acabará, principalmente para continentes com muitos mais países que a América do Sul (e isso não é uma defesa do novo formato). Serão novos países estreantes. Novos feriados, heróis e crianças batizadas com seus nomes.

As narrações e a alegria dos amantes do futebol - e que fazem ele ser esse esporte fantástico -   a gente até valoriza, mas pouco entende no Brasil, já que o máximo que estivemos perto disso foi precisar de pontos no último jogo da Eliminatória para se classificar e fazê-lo de forma tranquila até certo ponto, em 1993 e 2001. Ainda bem.

Sem lamento Chegou ao fim o (monstruoso)  mandato de Carlos Arthur Nuzman no Comitê Olímpico do Brasil. Para ele, da pior maneira possível: via carta, já que está preso. Para quem sempre condenou sua forma de ‘gerir’ o esporte brasileiro, não há jeito simbolicamente melhor.

Sempre duvido que apenas uma prisão vai mudar a corrupção sistêmica e patólogica de muitos dirigentes do país. É preciso que a punição seja mais sistêmica ainda e que haja um controle mais forte do governo e, principalmente, dos atletas.

Esses, sim, precisam exigir mais direitos, mais poder na escolha de quem vai dirigir as políticas que beneficiam ou, em muitas vezes, prejudicam suas preparações e provas.

Um adendo: o novo presidente do COB, Paulo Wanderley, já é alvo de diversas denúncias do tempo que esteve à frente da Confederação Brasileira de Judô. De superfaturamento de preços, a beneficiamento de políticos amigos e pagamento indevido a diretores da confederação por meio de empresas de caráter duvidoso.  O olho precisa seguir aberto.

MMA  Que agora nas discussões sobre quem é o maior atleta de MMA da história, o nome de Demetrius Johnson seja incluído. Campeão dos moscas, DJ não se autopromove, não causa polêmica, mas é um monstro dentro do octógono. No UFC 216, chegou a 11 defesas de cinturão, quebrando o recorde de Anderson Silva. 

No entanto, para ser admitido no rol dos melhores da história, incompreensivelmente,  parece precisar de algo mais. Talvez, um cinturão em outra categoria, já que limpou sua divisão. Não tenho a menor dúvida de que é capaz.