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Vandalismo é mais comum na Orla e no Centro, diz Limpurb
Da Redação
Publicado em 22 de janeiro de 2018 às 18:14
- Atualizado há um ano
Repor lixeiras que são roubadas, quebradas, queimadas ou que estejam em péssimo estado têm um custo, e cada um de nós paga por isso. Segundo a Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb), por ano, são R$ 180 mil separados apenas para colocar as lixeiras no lugar.
A Orla se destaca no levantamento dos prejuízos: é no trecho que se registra o maior número dos casos de vandalismo. Logo em seguida vem o Centro, mas a Limpurb destaca que esse é um problema recorrente em toda a cidade. No ano passado, foram instaladas mais de 2 mil lixeiras em Salvador, sendo 700 apenas na Orla.
Na semana passada, um contêiner subterrâneo no Comércio também foi alvo de vandalismo. Na ocasião, vândalos conseguiram depredar a parte externa da lixeira (por onde as pessoas depositam os resíduos). O reparo já foi realizado pelo órgão. Contêiner subterrâneo depredado no Comércio (Foto: Limpurb/Divulgação) Neste tipo de equipamento, o lixo fica isolado para evitar mau-cheiro e presença de animais. Ao todo, são cinco contêineres subterrâneos na cidade localizados no Porto da Barra, próximo ao Farol Santa Maria, Farol da Barra, Candeal e Comércio. Esses equipamentos são exclusivamente para o descarte de resíduos úmidos, mas há até quem despeje entulhos, por exemplo.
O presidente da Limpurb, Kaio Moraes, alerta para o aumento de lixo espalhados pelas ruas quando há destruição das lixeiras. “Com o descarte irregular, os resíduos vão parar nos córregos e, no período de chuva, isso traz consequências como entupimento de bueiros e alagamentos”, explica Moraes, em nota divulgada pela prefeitura.
A Limpurb monitora os espaços públicos da capital para realizar a troca de lixeiras conforme a necessidade. “O ‘lixinho’ que é descartado hoje de forma irregular pode ser um 'problemão' no futuro”, completa o dirigente da Limpurb.
Como ação preventiva de educação ambiental, a empresa municipal dispõe de equipes que percorrem comunidades, associações e escolas públicas para conscientizar e orientar os cidadãos sobre os riscos de jogar lixo na rua, as formas corretas de descarte, e ensacamento e resíduos orgânicos e recicláveis.
“É importante que a população se conscientize que as lixeiras são bens públicos. Quando elas são danificadas, mais dinheiro é gasto para garantir a reposição”, completou Moraes.