Marinha suspende buscas por adolescente que teria embarcado na Cavalo Marinho I

Na semana passada, Corpo de Bombeiros já tinha encerrado operação

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  • Thais Borges

Publicado em 12 de setembro de 2017 às 15:12

- Atualizado há um ano

. Crédito: Alberto Maraux/SSP

As buscas por uma adolescente de 12 anos que estaria a bordo da lancha Cavalo Marinho I foram suspensas pela Marinha do Brasil nesta terça-feira (12). A menina teria embarcado no dia 24 de agosto, quando um acidente deixou pelo menos 19 mortos em um naufrágio em Mar Grande, em Vera Cruz, na Ilha de Itaparica. 

De acordo com a assessoria do Comando do 2º Distrito Naval, a operação de Busca e Salvamento ainda pode ser retomada caso surjam novas informações que possam subsidiar as buscas.“Já passou bastante tempo do acidente, mas a Marinha vinha mantendo e avaliando diariamente se existiam áreas a ser verificadas. Fizemos buscas tanto em terra quanto varredura no mar. Estávamos fazendo buscas por lugares que já tinham sido verificados”, afirmou o capitão-de-fragata Flávio Almeida, da assessoria do 2º Distrito Naval. Por terra, as buscas na Marinha foram da Ilha de Itaparica até a Ponta do Curral, nas proximidades de Valença, no Sul do estado. No mar, a operação incluiu toda a área da Baía de Todos os Santos e parte do Litoral Norte da Bahia. 

Na semana passada, o Corpo de Bombeiros Militar já tinha encerrado as buscas pela jovem e aguardaria novas informações para retomar a procura. A Capitania dos Portos continuava com a operação. 

Na ocasião, mais de mil quilômetros quadrados foram percorridos por terra e mar desde a tragédia, vasculhando todas as regiões possíveis durante 11 dias, levando em conta as condições climáticas entre outras informações do dia do acidente. 

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Procurada pelo CORREIO, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que não há novidades sobre a investigação e a menina continua desaparecida.

O delegado responsável Ricardo Marinho, titular da 24ª Delegacia (Vera Cruz), aguarda a conclusão dos laudos da Marinha e do Departamento de Polícia Técnica (DPT).

A família da adolescente não deixou contatos, nem voltou à unidade de polícia. Os parentes também não apresentaram nenhum documento da menina.