Mostra de Luiz Parras propõe pirataria visual

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  • Cesar Romero

Publicado em 12 de novembro de 2017 às 07:00

- Atualizado há um ano

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Na Galeria Luiz Fernando Landeiro, Rua da Paciência, 227, Rio Vermelho, a exposição individual Paisagem Corsária do artista visual Luiz Parras, até 18 de fevereiro.A curadoria é de Claudia Pôssa e apresenta pinturas, objetos e instalações.

O artista Luís Parras possui um trabalho reconhecido no cinema com direção de arte em vários filmes, como no longa Tropykaos, de Daniel Lisboa, e o curta Joelma, de Edson Bastos, além de séries como Insônia, de Darcy Burguer,  e Tabuh, de Sofia Federico. Atuante do GIA - Grupo de Interferência Ambiental, recentemente retomou sua produção individual e apresenta sua primeira exposição com inspiração no universo da pirataria moderna.

Luís Parras é um artista plural, que investe em várias vertentes das artes visuais. Uma complementando a outra, conjunção de saberes.

Artes visuais é a designação dada ao conjunto de artes que representam o mundo real ou imaginário e que tem a visão como principal forma de avaliação e apreensão.

O conceito de arte visual é muito amplo, envolvendo áreas como o teatro, dança, pinturas, colagens, gravuras, cinema, fotografia, escultura, arquitetura, moda, paisagismo, decoração, e ópera.

As artes visuais podem ser criadas através de várias ferramentas ou instrumentos, como o papel, madeira, gesso, argila, programas informáticos, máquinas de captação e reprodução de imagens como filmadoras ou máquinas fotográficas.

No Brasil, existem cursos de artes visuais, onde o aluno pode obter o bacharelado ou licenciatura. Uma pessoa com esse tipo de formação pode atuar em direção de arte, cinema, televisão, vídeo. Pode também trabalhar na área do jornalismo, fazendo a edição de imagens para a mídia impressa ou online.

O interesse por Parras na pirataria surgiu por acaso, quando, no Carnaval de 2010,  resolveu se fantasiar de pirata e, na procura de um personagem específico, se deparou com um universo muito intrigante e pouco conhecido, em que descobriu conexões que explicaram melhor a sua formação cultural brasileira.

Conta o artista que,  inspirado pela busca de outro ponto de vista de nossa formação, passou a pesquisar personagens ligados ao universo do banditismo, que culminaram em imagens que fundem personagens, paisagens, cartografias, texturas que remetem a história do Brasil via personagens intrigantes como Diogo Álvares de Souza, o Caramuru, Cosme Fernandes o Bacharel da Cananeia, ou os Bandeirantes, dentre outros “bandidos”, “desajustados sociais”, “marginais”, personagens que seguem instaurando crises e desvios que implodem as normas e condutas aceitas socialmente até os dias atuais.