Motorista por aplicativo que sumiu após corrida é achado em Salvador

O carro dele já havia sido encontrado na manhã de hoje, na região do Ogunjá

  • D
  • Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2022 às 15:54

- Atualizado há um ano

. Crédito: Reprodução

O motorista por aplicativo Edivaldo Cunha da Silva, 37 anos, que desapareceu depois de uma corrida em Salvador, foi encontrado na tarde desta terça-feira (16). Edivaldo contou à família que foi sequestrado por dois homens e uma mulher, que o colocaram no porta-malas do carro, onde ficou sem comer e beber água. Ele chegou em casa desnorteado e fraco. 

O carro dele já havia sido encontrado na manhã de hoje, na região do Ogunjá, abandonado perto de um posto de gasolina. O caso chegou a ser registrado na na Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP). A Polícia Civil diz que aguarda a presença dele na unidade para prestar esclarecimentos, dando seguimento à investigação.

O último contato do motorista antes de sumir havia sido com a esposa, a jornalista Ana Carolina, quando ele contou que tinha acabado uma corrida. Ela informou que conversou com o marido até 00h15, quando recebeu o boa noite dele. Como estranhou a ausência do marido ao acordar na madrugada, ela voltou a mandar mensagem por volta das 3h de segunda (15).

Na tarde daquele mesmo dia, a jornalista ligou para o celular do marido e uma mulher atendeu, alegando que alguém tinha feito contato por aquele número. Horas depois, um homem, identificado como Gabriel, disse que Edivaldo estava dormindo em sua casa e desligou o celular de vez, ficando sem sinal.

Ana Carolina diz que o marido trabalha às noites e aos finais de semana. Ela também comentou que se preocupa ao ler notícias de crimes contra motoristas em Salvador, mas, com a situação complicada para conseguir emprego, o marido optou pelo aplicativo de transporte para obter uma renda fixa. 

"Vimos as notícias, mas é preciso trabalhar. Todos os dias quando ele sai para trabalhar, seja de dia ou de noite, oramos e entregamos a vida dele na mão de Deus", disse. Com medo, ela também reforça que há violência em todos os locais e que não há o que fazer. "Medo, a sociedade já vive por natureza, com o mundo do jeito que está".