Motorização e tecnologia são destaques no Chevrolet Cruze

Ao todo, essa geração ficou quase 100 kg mais leve

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  • Antônio Meira Jr.

Publicado em 2 de novembro de 2017 às 10:16

- Atualizado há um ano

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Há quinze meses no mercado, a atual geração do mudou bastante em relação à anterior. Atualmente o modelo é produzido na Argentina, enquanto o outro era feito no Brasil. O modelo adota uma arquitetura inédita, 25% mais rígida em torção e 21% mais leve que a do seu antecessor, com evoluções em segurança estrutural e dinâmica veicular. Para isso, o sedã da Chevrolet ampliou a adoção de materiais mais nobres, como o alumínio e ligas de aço mais resistentes.  A nova geração do Chevrolet Cruze Ao todo, essa geração ficou quase 100 kg mais leve. A distribuição de peso também  melhorou, e a bateria, por exemplo, está acomodada no porta-malas. O motor segue a tendência e o 1.8 aspirado foi substituído por um 1.4 turbinado. Esse propulsor que desenvolve 150 cv com gasolina a 5.600 rpm e 153 cv com etanol a 5.200 giros. O torque máximo com o combustível fóssil é de 24 kgfm a 2.100 rpm e de 24,5 kgfm com o composto vegetal. 

Pela aferição do Inmetro, com gasolina a média é de 11,2 km/l na cidade e 14 km/l na estrada; com etanol, 7,6 km/l e 9,6 km/l, respectivamente. De acordo com a GM, a média, é cerca de 30% mais econômico que o modelo de geração anterior. Na prática, em nossas medições na Bahia, o consumo urbano foi de 10,9 km/l e na estrada ficou em 13,4 km/l - sempre com gasolina.

A fabricante explica que várias tecnologias contribuem para esses números. No motor, o turbocompressor, a injeção direta de combustível, o cabeçote com coletor de escape integrado, além de bloco e cárter também de alumínio, o comando variável de válvulas e o sistema Stop/Start, que desliga momentaneamente o motor enquanto o veículo para nos engarrafamentos, por exemplo. 

Essa modernidade se reflete ainda em boa agilidade no trânsito, tanto em arrancadas como em retomadas de velocidade e manobras de ultrapassagem, pois o motor turbo disponibiliza 90% do seu torque numa faixa plana entre 1.500 rpm e 5 mil giros. Já a potência máxima ocorre entre 5.600 rpm e 6.000 rpm. A transmissão automática de seis velocidades é de terceira geração, a mesma utilizada no Cruze norte-americano. O interior ficou mais sofisticado e na versão LTZ o acabamento é em cinza Mercado Sempre com câmbio automático e motor turbo, o Cruze tem preço inicial de R$ 92.990, valor da versão LT. A LTZ custa R$ 104.990 mas para levar um pacote (R7F) que engloba itens como alerta de colisão frontal, sensor de ponto cego, assistente para permanência em faixa e sistema de estacionamento automático, é preciso desembolsar mais R$ 10 mil. O teto solar é oferecido apenas no modelo com carroceria hatchback.

Os dois principais concorrentes do Cruze são o o Toyota Corolla e o Honda Civic, que atualmente ocupam a primeira e a segunda posição em vendas. A versão mais barata do sedã da Toyota custa R$ 92.690 (GLi Upper 1.8 Multidrive) e a mais cara, a Altis, sai por R$ 117.900. O Honda Civic parte de R$ 87.900, preço da configuração Sport com câmbio manual, e vai até R$ 124.900, valor cobrado pela versão Touring, a única da linha com motor turbo. O sistema para auxílio em manobras e o carregador de celular por indução são destaques