Nanicos da oposição rejeitam coligação com partidos grandes

por Luan Santos

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  • Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2018 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Os partidos menores da oposição não querem formar coligação para deputado estadual e federal com as legendas maiores nas eleições deste ano. Apesar de uma única chapa do bloco ser considerada, os “nanicos” querem manter o plano inicial de entrar no pleito com duas frentes de batalha: o chapão e a chapinha. Seriam pelo menos nove legendas com menor musculatura, entre elas Solidariedade, PHS, PV e PPS, com expectativa de eleger pelo menos quatro deputados federais e seis estaduais. Caso entrem no chapão, o temor deles é não conseguirem atingir esse número de eleitos, considerado moderado, já que numa perspectiva mais otimistas eles planejam ter pelo menos mais dois parlamentares vitoriosos na Assembleia e na Câmara. 

Sobrevivência política Um dos motivos pelos quais os menores desejam ter voo solo é a cláusula de barreira, que torna obrigatória a representação dos partidos na Câmara dos Deputados. Sem isso, não têm acesso aos recursos do fundo partidário e ao tempo de rádio e TV na propaganda eleitoral. 

Dupla possibilidade Os vereadores Isnard Araújo e Luiz Carlos foram indicados pelo PRB para substituir a deputada federal Tia Eron na Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps). A prioridade é Isnard que, mesmo sendo filiado ao PHS, tem ligações com a Igreja Universal e, consequentemente, com o grupo político da parlamentar. “O vereador Isnard foi a indicação do nosso grupo, ele reúne todas as condições para assumir a secretária, mas tem a possibilidade de vir Luiz Carlos”, disse a deputada, que preside o PRB na Bahia. 

Apoio crescente Uma ala do PT baiano cada vez mais crescente defende a presença da senadora Lídice da Mata  (PSB) na chapa majoritária do governador Rui Costa (PT). Apesar de Rui afirmar que ainda não há definições, líderes governistas garantem que a segunda vaga ao Senado ficará com o PSD - a primeira será do ex-ministro Jaques Wagner. Entre os apoiadores de Lídice estão a prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, e os deputados federais Valmir Assunção, Afonso Florence e Luiz Caetano, além da ex-primeira dama Fátima Mendonça e dos deputados estaduais Joseildo Ramos e Maria Del Carmen."Essa queda brusca dificulta qualquer intenção das prefeituras em manter um planejamento ou uma gestão equilibrada. Não dá pra falar em melhora da economia se nossa receita só despenca", Eures Ribeiro, presidente da entidade que representa os prefeitos do estado (UPB), ao criticar a queda de 13% dos repasses do governo federal do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), principal fonte de receita para 80% das cidades baianasÂnimo O pré-candidato a governador José Ronaldo (DEM) afirmou que as conversas com  presidentes de partidos, prefeitos e lideranças regionais têm sido estimulantes. “Temos em comum o projeto político contrário ao fracasso do PT na Bahia. As conversas estão sendo neste sentido, e estão avançando de maneira intensa”, contou ele, que segue defendendo a união da oposição. 

Defesa O senador Otto Alencar (PSD) defendeu a liberdade do ex-presidente Lula. Ao  participar de evento em Santo Antônio de Jesus, ele ainda defende o julgamento da Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) no Supremo Tribunal Federal (STF) que trata da prisão em segunda instância. “Sem a prova material não pode constatar o crime”, disse. "Quando alguém necessita em estado grave de uma vaga num hospital público, infelizmente, o destino é encomendar o caixão. A meta desta matéria era buscar mudar essa realidade de forma transparente", Hildécio Meireles, deputado estadual, ao criticar a manutenção do veto do governador Rui Costa ao projeto, de sua autoria, que disponibilizaria números de vagas de leitos do SUS em tempo real, anteriormente aprovado pela Assembleia