Neto curte pipoca do Alavontê e ressalta aumento dos trios sem cordas

No chão, tirou fotos, cumprimentou foliões e dançou clássicos como 'Faraó'

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  • Luan Santos

Publicado em 11 de fevereiro de 2018 às 15:29

- Atualizado há um ano

. Crédito: Divulgação/Agecom

O prefeito ACM Neto iniciou o quarto dia oficial do Carnaval de Salvador na pipoca da banda Alavontê, no circuito Osmar (Campo Grande). Acompanhado de secretários e assessores, além do vice-prefeito Bruno Reis, Neto desceu do camarote oficial da prefeitura e curtiu uma parte do desfile na Avenida. 

No chão, tirou fotos, cumprimentou foliões e dançou clássicos como 'Faraó', que completa 30 carnavais, e 'Força e Pudor'. Convidado por uma foliã, Neto dançou uma lambada cantada por Ricardo Chaves e Magary Lord, que comandava o desfile do Alavontê. 

Antes de ir para a Avenida, Neto se reuniu com os secretários para fazer um balanço da festa até aqui e, após o encontro, ressaltou o aumento no número de foliões nas ruas e dos trios sem conrdas. "Temos 25% a mais de pessoas nas ruas. A cidade está absolutamente lotada, sem incidentes graves. Então, as coisas estão funcionando bem", avaliou o prefeito. 

Num cenário ideal, para Neto, a iniciativa privada poderia ter maior participação para bancar os trios sem corda e, assim, desonerar o poder público. "No entanto, não está no nosso poder de manipular a vontade das pessoas. Uma coisa eu já aprendi ao longo destes seis carnavais como prefeito: a gente não controla a vontade das pessoas. Esse movimento do trio sem corda e da pipoca é uma coisa natural. Nós estimulamos, é verdade, mas o que se percebe é que o folião quer isso. Não é o prefeito, o governador ou o empresário que vai mandar na vontade das pessoas. Quem quer sair atrás de bloco vai sair, há bloco para isso, e quem quer sair como folião pipoca vai sair", enfatizou. 

Neto ainda afirmou que não pode ir à saída do Ilê, na noite do último sábado (10), em função de uma entrevista a uma emissora de TV, na Barra. "Tinha marcado uma entrevista ao vivo, que atrasou muito. Era ter entrado 21h, mas eu só fui entrar 22h30, quase 23h. Por isso não pude ir lá", disse. "Mas gente firmou uma parceria importante com o Ilê, com os Filhos de Ghandy, o Cortejo Afro, todas as entidades, coisa que a prefeitura nunca tinha feito, é o primeiro ano. Liguei para Vovô (do Ilê, fundador e presidente do bloco) e expliquei que não poderia ir", complementou.