No olho do furacão: a má fase de Bruno Bispo no Vitória

Após entrar nos holofotes no fatídico Ba-Vi, zagueiro falhou em gols sofridos pelo Leão

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  • Vitor Villar

Publicado em 13 de março de 2018 às 05:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Maurícia da Matta / EC Vitória

Um garoto de 21 anos foi colocado sob o foco de todos os holofotes do Barradão nas últimas semanas. O zagueiro Bruno Bispo falhou em dois dos três gols sofridos pelo Vitória no empate em 3x3 com o ABC no último domingo (11), pela Copa do Nordeste. Também errou em outro lance, que gerou uma finalização adversária dentro da área, mas acabou não sendo gol.

Uma semana antes, ele teve uma infeliz participação no gol sofrido pelo rubro-negro no triunfo por 2x1 sobre o Jacobina, no domingo (4), também no Barradão, pelo Campeonato Baiano.

Pouco desse peso cairia sobre ele, talvez, se não fosse o infeliz protagonismo de Bruno Bispo no fatídico Ba-Vi do dia 18 de fevereiro, que acabou da maneira antecipada. Foi o garoto de 21 anos quem forçou o segundo amarelo que deixou o time com seis homens em campo.

Depois daquele jogo, o torcedor do Vitória mais desligado e até mesmo o Brasil conheceu o zagueiro que acabara de sair da base rubro-negra.

No planejamento traçado pelo clube no início da temporada, o garoto não era nem para estar ali: começou o ano como quarto zagueiro, atrás de Wallace, Ramon e Kanu. Com a saída do primeiro para a Turquia e a lesão do segundo no ombro, Bruno acabou alçado ao posto de titular. Participou de 12 dos 16 jogos do Leão. Antes do polêmico Ba-Vi, ele havia falhado de maneira decisiva só no triunfo de 2x1 contra o Atlântico, em Pituaçu.

O problema para Mancini é que, com a suspensão de Kanu em 90 dias, a participação de Bruno Bispo deve aumentar. A tendência é que ele siga no time titular para a partida diante do Bragantino, quinta (15), às 19h15, no Barradão, no jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil. Na ida, os paulistas venceram: 1x0. 

Mancini amenizou as falhas diante do ABC: “É um atleta jovem. Eles alternam. Quando isso acontece, é meu papel chamar, dar moral e fazer com que ele se recupere”, disse o treinador.