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Coluna Satélite fez comparação de dados entre os anos de 2016 e 2015
Jairo Costa Jr.
Publicado em 28 de novembro de 2017 às 06:33
- Atualizado há um ano
O número de câmaras de vereadores da Bahia com as contas de 2016 reprovadas mais que dobrou em comparação com o período anterior. Desde fevereiro, o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) julgou 181 casos, menos da metade das 417 câmaras em atividade no estado, com 17 rejeições.
A aproximadamente um mês do fim do ano, a quantidade igualou o total de reprovações referentes ao exercício de 2015, mas em termos percentuais, o índice atual de rejeição está duas vezes maior - 9,3% contra 4%. Extrapolar limite de gastos com pessoal e encerrar mandato como presidente de câmara com as finanças do Legislativo no vermelho estão entre as principais causas para as condenações do TCM.
Dupla barreira A presidente da União dos Vereadores da Bahia (UVB), Edylene Ferreira, diz que o aumento de reprovações não se deve só ao maior rigor do TCM. Para ela, presidentes de câmaras enfrentam dificuldade com o sistema digital para prestar contas. “Isso complicou. É o primeiro ano completamente digitalizado”, pontua.