Operação do Exército destrói mais de 600 armas na Bahia

Armamentos foram apreendidos pela Justiça da Bahia e Sergipe

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  • Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2017 às 11:42

- Atualizado há um ano

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Armas são lançadas em alta temperatura (Foto: Divulgação/Exército) Pelos menos 670 armamentos, sendo 528 da Bahia, e 142 de Sergipe, serão destruídos em operação do Exército, nesta terça-feira (19). A Operação Vulcão, que foi iniciada às 8h, acontece na 6ª Região Militar, em Alagoinhas, Nordeste do estado. As armas pertenciam à Justiça dos dois estados, e, conforme o Estatuto do Desarmamento, após o fim dos processos judiciais, foram liberadas para serem inutilizadas.

A Seção de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC) é responsável pelo recebimento e a pré-destruição das armas e munições recolhidas. A operação é uma primeira medida que surgiu após a assinatura do acordo de cooperação técnica firmado entre o Exército e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em novembro.

Para o Exército, o acordo consiste em intensificar o recebimento de armas de fogo que já não são mais úteis aos processos dos Tribunais de Justiça, e que não tenham sido destinadas à doação para os órgãos de segurança pública ou para as Forças Armadas. O objetivo, ainda segundo o Exército, é destruir os artefatos para impedir que retornem ao crime organizado ou para pessoas sem autorização.

Após o recebimento das armas, é feito o procedimento de pré-destruição em prensa hidráulica. O processo total acontece a partir do acúmulo das armas, sob a supervisão e a fiscalização dos integrantes do Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados (SisFPC) da 6ª Região Militar. Em seguida, as armas pré-destruídas são lançadas à fornalha de cobre de alta temperatura.