Paciente com suspeita de febre amarela morre em Brasilia

No dia 18, o homem procurou a emergência sentindo forte dor nas costas

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  • Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2017 às 14:00

- Atualizado há um ano

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Morreu em Brasília nesta segunda-feira (27) um psicólogo de 43 anos que estava internado com suspeita de febre amarela. Ele estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Lúcia desde o dia 19, internado em estado gravíssimo. Segundo o Correio Brazieliense, o paciente teve morte cerebral confirmada na manhã de hoje.

No dia 18, o homem procurou a emergência sentindo forte dor nas costas, mas foi medicado e liberado. No dia seguinte, ainda sentindo dores, voltou ao hospital. Ele estava confuso e falava de modo incoerente. Depois de receber oxigênio, acabou ficando internado.

O Distrito Federal teve dois casos de febre amarela com morte este ano, segundo a Subsecretaria de Vigilância de Saúde, ligada à secretaria de Saúde do DF. O primeiro caso foi em 19 de janeiro, com um morador de São Sebastião que provavelmente contraiu a doença em Januária (MG). A segunda morte foi em 11 de fevereiro, com um morador de Itapoã.

Existem duas formas de febre amarela, a urbana e a silvestre. Ambas são causadas pelo mesmo vírus e apresentam os mesmos sintomas, mas são diferentes na forma de contágio. No caso da febre amarela silvestre, a transmissão é feita por mosquitos que vivem na beira de rios e córregos. Eles picam macacos infectados com a doença e levam o vírus para os humanos. Os sintomas são, febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (a pele e os olhos ficam amarelos) e hemorragias (de gengivas, nariz, estômago, intestino e urina). A febre amarela urbana não existe no Brasil desde 1942 e é transmitida  quando um mosquito urbano, o Aedes aegypti, pica uma pessoa doente e depois pica outra pessoa susceptível, transmitindo a doença. Exatamente como acontece com a dengue, zika e chikungunya. Para se evitar a doença, deve-se tomar vacina