Receba por email.
Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Filme estrelado por Chadwick Boseman é a primeira grande produção da Marvel com herói negro e temática focada na representatividade
Doris Miranda
Publicado em 15 de fevereiro de 2018 às 06:06
- Atualizado há um ano
Não houvesse tanto ativismo em prol da visibilidade para questões da negritude no mundo atual, o Pantera Negra não teria um longa-metragem feito de forma tão contundente. Não seria estrelado por um elenco negro quase em maioria e dirigido por Ryan Coogler, 31, também negro, cuja postura ativista pode ser vista em sua pequena, mas relevante filmografia, a exemplo de Fruitvale Station: A Última Parada (2014).
Para a saga do rei T’Challa, personagem criado na década de 60 por Stan Lee e Jack Kirby e que nunca passou do segundo escalão nos quadrinhos, foram necessários 18 filmes lançados em dez anos de atividade da Marvel. Até chegar ao Pantera, o cenário foi cuidadosamente desenhado e validado pelo sucesso de filmes recentes de temática negra, como Corra!, Selma, Moonlight: Sob a Luz do Luar e Eu Não Sou Seu Negro. À produção se juntou também o poderoso rapper Kendrick Lamar, 30, que produziu a trilha.
Foi tudo tão estudado que o ator Chadwick Boseman (T’Challa/Pantera Negra) , 41, descendente de escravos da Carolina do Sul, fez questão de forjar um sotaque africano para marcar a distância de seu personagem da cultura eurocentrada. “Caso eu usasse um sotaque europeu, seria conveniente com a ideia supremacista branca. A ideia de um rei negro que vira um vigilante, dividido entre seu povo e o mundo, reposiciona todas as formas de representação do povo africano na indústria do entretenimento, ao colocá-la num lugar antes vetado a nós, negros”, diz o protagonista de Get on Up: A História de James Brown (2015). O rei T’Challa e sua comitiva em Wakanda: tradição aliada à tecnologia (foto/divulgação) Mais do que uma reeducação étnica, Pantera Negra representou para ele um múltiplo processo de aprendizado cultural: “Estudamos danças africanas, lutas tribais com lança e escudo e capoeira. E a cada manifestação, vinha todo um histórico acerca do que cada atividade daquela representa para a cultura africana”.
A trama segue T’Challa, depois de Capitão América: Guerra Civil (2016), até Wakanda, país que representa uma África nunca vista, que mescla tradição e tecnologia de ponta. É o primeiro filme da Marvel antes do esperado Vingadores: Guerra Infinita, que será lançado em abril.
Horários de exibição:
UCI Orient Shopping da Bahia Sala 3 3D (dub): 12h (matinal), 14h50, 17h40, 20h30 (leg), 23h20 (saideira)(leg) | Sala 5 (leg): 21h (quinta) | Sala 7 3D (dub): 11h (matinal), 13h50, 16h40, 19h30, 22h20 | Sala 9 3D (dub): 10h10 (matinal), 13h, 15h50, 18h40, 21h30 UCI Orient Shopping Barra Sala 4 3D (dub)(xplus): 11h30 (matinal), 14h30, 17h30 (leg), 20h30 (leg) | Sala 6 3D (leg)(delux): 10h20 (matinal), 13h, 15h40, 18h20, 21h UCI Orient Shopping Paralela Sala 3 3D (dub): 10h40 (matinal), 13h25, 16h10, 18h55, 21h40 | Sala 4 3D (dub): 15h15, 18h, 20h45 (leg), 23h30 (saideira)(leg) Orient Boulevard Shopping Sala 1 (dub): 13h, 15h40, 18h25, 21h10 (leg) Orient Serrinha Shopping Sala 2 3D (dub): 15h, 17h50, 20h40 Cinépolis Bela Vista Sala 1 3D (dub): 14h, 17h, 20h (leg), 23h (leg)(sexta e sábado) | Sala 2 3D (dub)(4DX): 15h, 18h, 21h (leg) | Sala 6 3D (dub)(macroxe): 13h, 16h (leg), 19h, 22h (leg) Cinépolis Salvador Norte Sala 4 3D (dub): 13h, 16h, 19h, 22h | Sala 6 3D (dub): 12h15 (sexta, sábado e domingo), 15h10, 18h10, 21h10 Cinemark Sala 4 3D (leg)(dbox): 14h20, 20h20 | Sala 4 3D (dub)(dbox): 11h20 (sábado e domingo), 17h20 | Sala 5 3D (leg)(dbox): 15h (exceto sábado e domingo), 18h, 21h, 0h05 (sábado) | Sala 5 3D (dub)(dbox): 12h (quinta e sexta, sábado e domingo), 15h (sábado e domingo) | Sala 10 3D (leg): 12h40, 15h40, 18h40, 21h40 Espaço Itaú Glauber Rocha Sala 1 (dub): 14h, 17h (leg), 20h (leg)