Para Capixaba, 'clima leve' ajuda a buscar vaga na Libertadores

Lateral falou da importância do bom ambiente para conseguir dois triunfos nesta reta final de Série A

Desde a 33ª rodada, quando o time venceu o Avaí na Ressacada por 2x1, o torcedor do Bahia está aliviado. Após o resultado positivo em Florianópolis, a equipe chegou aos sonhados 45 pontos e eliminou o risco de rebaixamento, se permitindo apenas a olhar para a parte de cima na tabela. 

Restando dois jogos para o final do campeonato, o tricolor é 10º colocado, com 49 pontos, três a menos que o Botafogo, em sétimo, posição limite até então para garantir vaga na Libertadores do ano que vem. Diante disso, dá para perceber o clima leve que se instalou no Fazendão, o que para Juninho Capixaba é um fator que tranquiliza o trabalho do grupo.

“Isso é fato. Acho que se estivéssemos brigando para não cair, o clima estaria muito ruim. Então como o clima é bem leve, nos dá uma tranquilidade maior para trabalhar”, alegou. No entanto, o lateral-esquerdo ressaltou que o elenco não relaxou e está totalmente focado para buscar dois triunfos nos jogos contra a Chapecoense, domingo (26), às 18h, na Fonte Nova, e São Paulo, no Morumbi, dia 3 de dezembro, às 16h.

“Acho que nosso momento é disputa pela vaga na Libertadores. A Sul-Americana é consequência, nosso foco total é ganhar os dois últimos jogos e dar o sonho que o Bahia sempre quis ter depois de muito tempo”. Para ir à Sul-Americana, o Bahia tem que se manter entre os 13 primeiros colocados. Caso a zona da Libertadores vire G8 ou G9, o 14º e ou o 15º estarão garantidos. 

No seu terceiro ano como profissional, Juninho Capixaba ainda não havia disputado a Série A do Campeonato Brasileiro. Em 2015, pela Série B, estreou na derrota por 2x1 para o Santa Cruz, na Fonte Nova, sendo titular. Em 2016, depois de um período treinando com os profissionais, voltou para o sub-20, onde foi vice-campeão da Copa do Brasil da categoria. 

Em 2017, teve oportunidades no Campeonato Baiano, no rodízio feito pelo ex-treinador Guto Ferreira. Atuou em sete partidas, foi titular em seis e teve bom desempenho, mas só voltou a ter chance de começar jogando quando Preto Casagrande assumiu o time interinamente. 

Fez o seu primeiro jogo na Série A no triunfo por 3x0 sobre o Vasco, na Fonte Nova e, a partir dali, só ficou fora da equipe por suspensão e diante do Fluminense, por opção de Carpegiani, que colocou Matheus Reis. Ao todo, Capixaba disputou 15 jogos no Brasileirão, sendo 14 como titular. Não marcou gols e nem deu assistências, mas conseguiu se firmar como uma das peças importantes na boa campanha da equipe.