Políticos dos “nanicos” se movimentam para ter espaço em siglas maiores

Por Jairo Costa Jr, com Luan Santos

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  • Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2017 às 10:25

- Atualizado há um ano

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Com a aprovação da cláusula de barreira já para 2018, os partidos menores devem começar a sofrer baixas nos seus quadros. Nos bastidores da política baiana, há rumores de que políticos dos “nanicos” começaram a fazer movimento para buscar espaço em siglas maiores. Na avaliação de lideranças partidárias ouvidas pela Satélite, as siglas menores devem desaparecer nos próximos anos. Para eles, os políticos tendem a buscar sobrevivência em partidos maiores. “É uma tendência natural a partir de agora”, diz o deputado Bacelar, presidente estadual do Pode, um dos 14 partidos que seriam atingidos levando em conta a eleição de 2014. Avante, PHS   e PSL também integram a lista. “Cada um vai pensar no seu interesse político”, avalia o presidente estadual do PSL, deputado Marcelo Nilo. Para o mandatário do PHS baiano, Junior Muniz, a manutenção das coligações proporcionais dá sobrevida aos pequenos. 

Sem temor Eles garantem que seus partidos vão superar a barreira de 1,5% dos votos nacionais. Quem ficar de fora, não terá acesso aos recursos do Fundo Partidário e ao tempo de TV e rádio.

Mercado em alta Um novo concorrente do Uber vai iniciar a operação no Brasil por Salvador nos próximos 15 dias. O It Move começará cadastrando motoristas e, no próximo mês, usuários. Para os condutores, a vantagem é que apenas 15% do valor da corrida vai para o app. No Uber e no 99 Pop, as taxas são  25% e 20%, respectivamente. A promessa é oferecer tarifa menor do que os rivais.

Sob medida Pela nova plataforma, os usuários poderão escolher motoristas mulheres ou LGBTs. “É uma forma de prevenir casos de violência. Temos visto ocorrências de agressão, assédio”, diz o vereador Maurício Trindade, que recebeu representantes do aplicativo no mês passado. Ele é autor de projeto de lei que regulamenta o serviço oferecido pelo Uber e similares.

Herança maldita Além de pegar o comando da União dos Vereadores da Bahia (UVB) sem sede, a presidente Edylene Ferreira (PR) herdou também dívidas de gestões anteriores. No total, são R$ 80 mil em débito para uma entidade que ainda não tem receita. “Vamos parcelar pelo Refis”, diz. 

Contra a parede O Ministério Público estadual (MP) cobrou a assinatura do contrato da Câmara de Feira de  Santana com a empresa mineira MSM Consultoria e Projetos, vencedora da licitação para  realizar o concurso da Casa. Contudo, o presidente do Legislativo, José Carneiro (PSDB),  encontrou processos judiciais por fraudes contra a empresa e não quer assinar. “Só  assino se o MP obrigar e assumir a responsabilidade”, diz. O desejo dele é que Vunesp ou Cespe realizem o certame. 

Aleluia! Depois de eleger duas obreiras da Igreja Universal para a Câmara de Salvador, o PRB planeja levar dois pastores para a Assembleia Legislativa. Trata-se de Júlio Santos e Juralton Santos, apostas da legenda para a disputa eleitoral do próximo ano. 

"É uma falta de respeito com os povos originários deste país", diz o deputado federal Valmir Assunção (PT), ao ingressar com representações na Procuradoria-Geral da República contra a Medida Provisória 793, que reduz a dívida de produtores rurais com a União

PílulaPolêmica  O vereador Isnard Araújo (PHS) quer obrigar que frequentadores de restaurantes deixem a mesa em, no máximo, 15 minutos após a refeição. Justifica que diversas pessoas terminam de comer e não liberam mesas para outras que procuram lugar. O principal alvo são os shoppings.