Pousada, galeria e restaurante do Pelourinho são flagrados roubando água

'Gatos' foram encontrados ainda em mais oito casas

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  • Da Redação

Publicado em 15 de março de 2018 às 11:09

- Atualizado há um ano

. Crédito: Divulgação/Embasa

Onze imóveis, que abrigam uma galeria, um restaurante, um estacionamento, uma pousada, além de oito casasm nas ruas São Francisco e do Passo, no Centro Histórico de Salvador, foram flagrados sendo abastecidos por ligação clandestina de água.

Técnicos da Embasa acompanhados de policiais civis, militares e do Departamento de Polícia Técnica, participaram da ação na tarde de quarta-feira (14). Na Rua do Passo, ao  verificar as instalações de um imóvel onde funcionam um restaurante, um pequeno mercado e uma pousada, os técnicos descobriram uma rede clandestina que desviava a água antes de passar pelo hidrômetro. O imóvel estava com a ligação de água da Embasa cortada e um débito de cerca de R$ 40 mil.

Já na Rua São Francisco, a Embasa encontrou um ramal clandestino que saía direto da rede distribuidora, com várias bifurcações, fornecendo água para dez imóveis.

As irregularidades foram desfeitas e os proprietários dos imóveis terão que pagar uma multa pela fraude, além de restituir à Embasa um valor equivalente ao volume de água desviado. Esse cálculo será feito com base no consumo real, quando a ligação estava ativa. Ainda não há informações dos valores. 

A Embasa informou que os proprietários dos imóveis não estavam no local no momento da ação e serão chamados para prestar esclarecimentos na 1ª Delegacia (Barris). 

O furto de água é qualificado como crime contra o patrimônio, de acordo com o artigo 155 do Código Penal Brasileiro, cujo parágrafo 3º, ao tratar de furtos, equipara “à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico”. A pena prevista na lei é reclusão de um a quatro anos e multa.