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Administração municipal vai criar o Parque Marinho da Barra e o Estado pretende ampliar número de visitantes com a realização de afundamentos assistidos
Murilo Gitel
Publicado em 3 de dezembro de 2017 às 05:30
- Atualizado há um ano
Uma iniciativa que pode contribuir para a preservação dos sítios arqueológicos da Baía de Todos os Santos é o programa Salvador 360. Uma das ações previstas pelo terceiro eixo do programa, lançado no início de novembro, é a criação do Parque Marinho da Barra. O espaço entre o Farol da Barra e o Forte São Diogo, contempla os naufrágios dos navios Maraldi (1875), Bretagne (1903) e Germania (1876). “Com a implantação do parque vamos dar melhor tratamento aos naufrágios daquela região, permitindo sua preservação e fomentando a visitação sustentável através do turismo de mergulho”, fala Claudio Tinoco, secretário municipal de Cultura e Turismo.
Sobre o turismo de mergulho, a Secretaria do Turismo da Bahia (Setur) pretende realizar naufrágios controlado de embarcações na BTS. “O afundamento assistido forma recifes artificiais e se converte em chamariz para visitantes, mergulhadorese estudiosos do ambiente marinho”.
Questiondo sobre a preservação dos sítios, o Instituto do Patrimônio Artístico Cultural da Bahia (Ipac) respondeu que eles são patrimônio da União e que cabe a ela e ao município e à União salvaguarda-los.