Preto revela preocupação em transição do ataque e trio no banco

Para o treinador, time precisa caprichar no último passe

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  • Gabriel Rodrigues

Publicado em 8 de setembro de 2017 às 16:02

- Atualizado há um ano

. Crédito: Felipe Oliveira/EC Bahia

A partida entre Bahia e Atlético-GO, segunda-feira (11), às 20h, no estádio Olímpico, em Goiânia, vai encerrar o período de 14 dias do tricolor sem jogos oficiais. O tempo sem compromisso na tabela foi usado por Preto Casagrande para aprimorar a parte tática e física do time.

Uma das preocupações do treinador está no sistema ofensivo. Apesar do ataque ter feito gol em todas as cinco partidas em que Preto esteve no comando do time, o agora técnico efetivo acredita que os atletas precisam caprichar mais no último passe. 

"Fizemos muito esse trabalho de transição, a importância da tomada de decisão ser correta na hora do último passe. Fizemos muitas repetições, mas na hora do jogo são eles (jogadores) que resolvem. A gente espera que a decisão seja tomada da melhor maneira", disse o treinador.

Por falar em jogadores, o time que encara o Atlético-GO terá apenas uma mudança em relação ao que perdeu para o Botafogo por 2x1, no dia 27 de agosto. Rodrigo Becão entra na zaga no lugar de Tiago, vetado do duelo por conta de uma dor no pé. Recém contratado, Thiago Martins fica como opção no banco de reservas.

Também no banco estará o trio Allione, Hernane e Edigar Junio. Segundo Preto, a ideia é que eles entrem aos poucos para recuperar o ritmo de jogo após o longo tempo inativo. Hernane não joga desde 27 de abril; Edigar desde 25 de junho. A última vez de Allione foi em 6 de agosto.

"Eles treinaram com o grupo apenas essa semana. A ideia é levá-los para Goiânia, inserir no contexto. Eles estão relacionados, mas temos que ir com calma. Hoje não dá para jogar a 99%. Com a dinâmica que se exige, ou ele está 100% para se entregar os 90 minutos, ou vamos ter um pouco de cautela para retomar a ascensão desses atletas", explicou o técnico.

Lembrança Quando estiver comandando o tricolor como técnico efetivo pela primeira vez, um filme vai passar na cabeça de Preto. Foi em Goiânia o jogo que o ex-jogador considera como o último da sua carreira. Em 2007, quando defendia o Bahia em uma partida contra o Goiás pela Copa do Brasil, ele se machucou e praticamente interrompeu a carreia aos 32 anos.

"Dez anos depois vamos para Goiânia, em uma outra função. Não vai ser o mesmo estádio, mas não deixa de trazer uma recordação triste do que foi o encerramento da minha carreira de forma precoce, aos 32 anos, mas agora é voltar a Goiânia e ter êxito nesse jogo como treinador", comentou.