Receba por email.
Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Linha Fina Lorem ipsum dolor sit amet consectetur adipisicing elit. Dolorum ipsa voluptatum enim voluptatem dignissimos.
Publicado em 18 de janeiro de 2018 às 05:58
- Atualizado há um ano
O Vitória foi aprovado no primeiro “teste” do ano, entre aspas porque é cruel chamar qualquer partida de teste após uma pré-temporada de apenas 13 dias. O tempo quase nulo de preparação é imperativo para evitar rigor na avaliação e, nesse contexto, dá para analisar como proveitosa a estreia rubro-negra em 2018.
Foi só a primeira impressão, mas o triunfo por 2x1 sobre o Globo, no Rio Grande do Norte, mostrou um time com um nível de jogo coletivo bom, o que não é comum em início de temporada. Reflexo da manutenção de nove jogadores e do técnico de 2017 na formação que começou como titular anteontem. Os gols exploraram virtudes que a equipe já carregava no ano passado: a bola aérea em direção a Kanu no primeiro e a presença de área de Tréllez no segundo.
O Vitória não empolgou, nem ganhou com facilidade. Mas propôs o jogo em um primeiro tempo mais parelho e também no segundo, em que dominou. O mais importante é que os jogadores pareciam saber o que tinham que fazer em campo. Se comparado ao Vitória que tantas vezes parecia perdido no Barradão, no ano passado...
Em um olhar individual, o lateral-esquerdo Bryan aproveitou a chance. Mostrou seu cartão de visitas ao torcedor demonstrando muita disposição para participar das jogadas ofensivas no seu lado do campo. É cedo para qualquer comentário pretensioso, mas ele parte de um patamar acima de Geferson e Thallyson, os ex-reservas de Juninho.
Ponto alto também para Uillian Correia, que foi um dos melhores jogadores do Leão na Série A do ano passado, porém acabou a temporada marcado negativamente por ter cometido o pênalti que quase rebaixou o clube à Série B. Diante do Globo, o volante apareceu não só na marcação, mas também se apresentou como opção ofensiva em chutes de longa distância e acabou premiado. O responsável pelo último gol sofrido em 2017 foi o mesmo do primeiro gol a favor em 2018.
Uillian Correia ocupa posição estratégica no esquema de Mancini. E também uma das mais difíceis. Cabe a ele marcar, cobrir lateral, iniciar a construção de jogadas, reger o ritmo da equipe e, quando possível, ainda entrar na área para finalizar. Obviamente, se fizesse isso tudo com maestria sempre, estaria no Barcelona e na Seleção, o que não é o caso do atleta rubro-negro. Mas se o Vitória tiver um bom volante para jogar ao lado dele, o time conseguirá uma evolução notória.
BAHIA O Bahia estreia hoje no Nordestão e na temporada. Assim como o Vitória, terá o treinador que montou o esquema tático da equipe. Embora Guto Ferreira esteja recomeçando após sete meses, não parte do zero, o que é uma vantagem.
A principal diferença está na escalação. Guto levará a campo meio time diferente do que terminou 2017 no Fazendão, motivo pelo qual o entrosamento pode se somar à forma física entre as dificuldades sentidas diante do Botafogo-PB. Por outro lado, o jogo é na Fonte Nova. Vamos ver que impressões o Bahia deixará.