QuantA: inspirações para a vida você vê por aqui

por Flavia Azevedo

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Publicado em 16 de fevereiro de 2018 às 14:32

- Atualizado há um ano

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Cozinheira de raiz,  bailarina que virou produtora, estilista feliz, cantora que ressurgiu, atleta que se reinventou. Inspirações para a vida você vê por aqui.CARÃO DA SEMANA O carão de “preocupada” vai para as mulheres  (ahã...) que ainda acham estranho (ou errado) quando mães solo deixam filhos com os pais (dos filhos) para que possam, simplesmente, se divertir sem os filhos.  (Foto: Reprodução/ Acervo Pessoal) Ela não se gourmetizou. É de cozinheira mesmo que gosta de ser chamada no comando da sua equipe quase 100% feminina. Katia Najara é a Pitéu Cozinha Afetiva, empresa que cuida  (e inventa) de eventos, cria cardápios, dá aulas hedonistas na Pequena Escola de Culinária da Katita (pode tirar o sapato e beber umas coisinhas) e entrega seus “congelados do amor” com menu diferente a cada semana. Isso, fora as Quintas Bistrô, quando recebe pessoas em casa, no maior charme Quer saber mais? 98828-8848. (Foto: Divulgação) Começou a dançar  com 5 anos e aos 14 já era profissional. Eliana Pedroso foi bailarina do BTCA, mas  nos anos 90 descobriu que podia ser feliz nos bastidores e articulações. Foi das primeiras produtoras de artes cênicas na Bahia e, depois de um longo percurso na criação de projetos em teatro e dança, concebeu o teatro Rubi (Wish Hotel da Bahia), inaugurado em 2013. Agora, além do comando  do teatro, é diretora de gestão  do Centro Histórico de Salvador,  pela Prefeitura. (Foto: Divulgação) Lu Fortunato é um sorriso imenso e aquele “bela!” que ela usa pra se referir às mulheres com quem convive. Sobrinha de costureira, transformou em profissão o manejar de tecidos e linhas com o qual convive desde a infânia. Ela costura sob medida e adora atender clientes fora do padrão de “corpo perfeito”. Figurino para teatro é a outra paixão da mãe de Alexandre e Leonardo que tem um atelier bem gostoso ali no Rio Vermelho, onde vive cercada de plantas e bichos. O telefone é 999163247. (Foto: Divulgação) Na despedida do Carnaval, Ivan Huol perguntou se alguém sabia cantar samba e ela apareceu. A voz de Cássia Guimarães, então, encantou o público do Microtrio e, depois, uma galera bem maior nas redes sociais. Ela já foi a cantora Rita Aline, mas desistiu. Já gravou CD sob os cuidados do amigo Dica do Trio, que deu aquele empurrãozinho na carreira e na vida quando ela mais precisou. Já foi locutora de alto-falante, já fez shows e cantou em trio elétrico. Deu certo, por um tempo. Depois, não mais. Cássia, que está desempregada, ajudava um amigo numa barraquinha, em Ondina, quando o Microtrio passou. Na ocasião em que nos falamos, parecia bem feliz. Quem sabe os ventos mudaram de novo, Cássia? Desta vez, a seu favor. (Foto: Divulgação) MULHERÃO

 “O que te move na vida?” Nayara Falcão, 33,  quer saber. Ela mesma é movida a atividade física. Já foi futebol, basquete, natação, corrida, triatlon e até karatê. Em 2014, no entanto, precisou desacalerar. Um quadro de overtraining a fez desenvolver uma doença chamada rabdomiólise. De um período muito complicado, em que quase morreu, restaram dores constantes  e perda de sensibilidade nos membros inferiores. Mas ela não parou. Depois desse episódio, já foi campeã brasileira de paracanoagem de maratona e ganhou a vaga para disputar o Campeonato Mundial de Canoagem de Maratona, na África do Sul. Viajou graças à solidariedade da família, amigos e ao Projeto Oxente (projeto social sem fins lucrativos), que  ajudaram nos custos. Foi campeã mundial sem saber falar inglês. Treinou num barco bem diferente dos que encontrou na África. Competiu com atletas muito bem preparadas e venceu mais um grande desafio. As dores são companhia constante, mas a garra também está ali e ganha sempre. Tanto que Nayara já garantiu sua vaga na Olimpíada de Tóquio, em 2020. Uma super atleta, uma humana forte, um mulherão! (Foto: Divulgação) VALE O PRINT * Flavia Azevedo é mãe de Leo