Quatro suspeitos são mortos em ação antiterrorista perto de Barcelona

Segundo a RTVE, um furgão tentou entrar na zona de pedestres da orla de Cambrils

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  • Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2017 às 21:50

- Atualizado há um ano

. Crédito: AFP

A polícia da Catalunha matou nesta quinta-feira (17) suspeitos de envolvimento em um possível ataque terrorista em Cambrils, cidade a 120 km de Barcelona, onde horas antes um atropelamento deixou 13 mortos e mais de 100 feridos. As autoridades pediram que a população de Cambrils permaneça fora das ruas.

"Operação policial em curso em Cambrils por possível ataque terrorista", diz comunicado da polícia. "Trabalhamos com a hipótese de que os fatos em Cambrils correspondem a um ato terrorista. Matamos os supostos suspeitos", diz o texto, que não explicita quantos foram os mortos.

A porta-voz policial, segundo a Reuters, confirmou quatro mortos e um ferido no ataque.

Segundo a RTVE, um furgão tentou entrar na zona de pedestres da orla de Cambrils, mas foi contido pela polícia, que disparou contra os homens dentro do veículo. A TV também diz que a polícia informou que os suspeitos estavam com cinturões explosivos.

Pelo Twitter, testemunhas afirmam que viram um homem correndo armado pela orla da cidade. O incidente ocorreu na frente do Clube Náutico de Cambrils, em uma zona de pedestres, similar ao que aconteceu mais cedo em Barcelona. 

Atentado O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) assumiu a autoria do atentado terrorista ocorrido hoje em Barcelona, na Espanha, que causou a morte de 13 pessoas e deixou mais de 80 feridos, informou a agência de notícias Amaq, ligada aos extremistas. A informação é da EFE.

Em um breve comunicado, cuja autenticidade não pôde ser verificada, o EI disse pela rede de serviços de mensagens Telegram que "uma fonte de segurança afirmou à Amaq que os autores do ataque de Barcelona são soldados do Estado Islâmico".

O EI afirmou que a ação terrorista aconteceu "em resposta aos chamados do grupo para atacar os países da coalizão", em referência à aliança internacional liderada pelos Estados Unidos que atua contra jihadistas no Iraque e na Síria.

Até o momento, foi preso um suspeito de participar do ataque, identificado como Driss Oukabir, que em 2012 passou um mês na penitenciária de Figueras, na província de Girona, na Espanha, em regime preventivo. Ele tinha sido acusado de abuso sexual, disseram à Agência Efe fontes da investigação.

Oukabir, de origem norte-africana, tinha residência permanente na Espanha, o que significa que vivia há pelo menos cinco anos no país, segundo fontes da polícia.