Que tiro! O que você achou da demissão dos funcionários de hospital após vídeo? Vote!

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  • Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2018 às 11:04

- Atualizado há um ano

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Quatro funcionários do Hospital Santa Izabel, em Salvador, foram demitidos depois de gravarem um vídeo em que aparecem dançando a música "Que tiro foi esse?", de Jojo Todynho. A Santa Casa da Bahia, gestora da unidade, diz que a gravação desrespeita o "atendimento de excelência ao paciente". Mas vários leitores do CORREIO foram contra a demissão. "Dar pausa para respirar e oxigenar o cérebro é motivo de demissão?", questionou July Casaes na nossa página no Facebook, onde o vídeo passa de 100 mil visualizações. 

O vídeo mostra dois homens fardados, usando uma cadeira de rodas da instituição, dentro do hospital. Como de praxe em simulações do tipo que tomaram conta da web, os funcionários simulam que foram atingidos por um tiro e se jogam no chão. Depois, levantam e dançam animadamente. As imagens acabaram se espalhando nas redes sociais.

Em nota, a Santa Casa diz que os funcionários estavam em horário de trabalho, gravaram o vídeo sem autorização expressa da instituição e deixaram os pacientes esperando por seus serviços enquanto faziam a cena de humor. A Santa Casa afirma que o procedimento de demissão aconteceu dentro das normas legais, respeitando todos os direitos dos envolvidos.

A instituição não divulgou o nome ou função dos funcionários demitidos. A unidade é particular, mas também faz atendimentos pelo SUS.

Leia a nota completa:

"A instituição entende que a gravação vai de encontro a um dos pilares de existência da Santa Casa que é o atendimento de excelência ao paciente. O vídeo mostra funcionários em horário de trabalho, sem autorização expressa da instituição, fardados e que deixaram pacientes esperando pelos seus serviços para gravar um vídeo de humor. Centenas de pacientes são atendidos diariamente num hospital e, muitas vezes, a demanda por procedimentos é maior do que a capacidade, por isso, a dedicação e entrega da equipe é o que faz a diferença num atendimento humanizado e de qualidade. Por fim, informamos que todo o procedimento de demissão foi feito dentro das normas legais, respeitando os direitos dos funcionários"

Brincadeiras que terminam com demissão Recentemente, um outro caso no Brasil chamou atenção porque uma brincadeira popular nas redes sociais invadiu o ambiente de trabalho e terminou em demissão. O momento era mais descontraído - festa de fim de ano da subsidiária brasileira da multinacional Salesforce, em dezembro. Três pessoas acabaram demitidas por conta da repercussão ruim de uma fantasia polêmica. Um funcionário foi para a festa, que tinha uma competição de fantasias, vestido de "negão do WhatsApp". A imagem acabou chegando à matriz da empresa nos EUA e desagradou.

O funcionário que foi de "negão do WhatsApp" usou camisa azul, colocou uma toalha no ombro, chapeu e improvisou uma prótese que fazia as vezes do pênis do personagem. Ele ficou em quarto lugar no concurso. Além dele, o chefe imediato e o próprio CEO da empresa foram demitidos após o episódio.

Outros dois funcionários também desagradaram com suas fantasias. Eles foram vestidos como personagens principais do filme "As Branquelas" - em que dois policiais negros se travestem de patricinhas brancas. Os dois foram suspensos pela empresa.