Sem Juninho, Mancini testa três atletas improvisados na lateral

Fillipe Soutto, Patric e Bruno treinaram na esquerda, mesmo com Geferson e Thallyson à disposição

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  • Fernanda Varela

Publicado em 13 de setembro de 2017 às 16:24

- Atualizado há um ano

. Crédito: Maurícia da Matta / EC Vitória

A conta deveria ser simples. Hoje, o Vitória tem três atletas para a lateral esquerda no elenco, sendo que apenas um deles está machucado. Sobram dois para brigar pelo vaga de titular, correto? Errado. 

Sem Juninho, que saiu machucado no empate de 2x2 contra o Fluminense e foi diagnosticado com uma distensão no ligamento colateral medial do joelho esquerdo que vai tirá-lo do gramado por pelo menos um mês, o técnico Vagner Mancini precisa achar, com urgência, um substituto. O próximo jogo já será no domingo (17), às 16h, contra o São Paulo, no Barradão.

O natural seria apostar na entrada de Thallyson ou Geferson, atletas da posição, mas isso não deve acontecer. Por um lado, Geferson se recuperou recentemente de um edema no tornozelo, mas ainda não conseguiu uma regularidade nas partidas que jogou. Por outro, Thallyson é uma opção ainda mais arriscada, já que coleciona falhas individuais  que resultaram em gols - foi assim contra o Fluminense, fora e dentro de casa, e contra o Botafogo, duas vezes, no primeiro turno. 

Os dois estão à disposição, mas não foram sequer testados por Mancini nesta quarta-feira (13). O técnico arriscou e surpreendeu quem assistiu ao treino, na Toca do Leão. O lateral-direito Patric, o zagueiro Bruno e o volante Fillipe Soutto foram escalados para suprir a função.

O titular só deve ser definido nos treinos de quinta (14) e sexta (15), que serão realizados com portões fechados para a imprensa. O meia Yago e o zagueiro Ramon, que tem jogado de primeiro volante, retornam de suspensão contra o São Paulo.

Ainda sem saber se vai entrar em campo, Fillipe Soutto comentou os testes de Mancini. “O fato de Patric não ser canhoto faz com que seja necessário um apoio melhor do lado dele. Talvez David, não sei quem vai jogar na linha ofensiva, para evitar que se faça dois contra um, para ter um apoio na perna não dominante dele. A parte ofensiva dele é muito boa. Vai precisar de um apoio, assim como eu ou Bruno. Mas ele é mais ofensivo do que a gente”, avaliou Soutto, que é canhoto.

Ele também falou sobre a possibilidade de ser escolhido. “Se eu jogar, não é novidade, mas não é a minha posição de origem. Encaro com naturalidade porque não sou mais um menino. Já tive a missão de jogar ali algumas vezes, até mesmo contra o Coritiba, que Juninho sentiu, e eu terminei na lateral. Se for essa opção, estou preparado para assumir mais uma vez essa responsabilidade”, completou o volante.

Mancini só testou o setor defensivo, formado por Caíque Sá, Kanu, Wallace e Fillipe Soutto (Patric, depois Bruno); Ramon e Uillian Correia.