Suspeito de participar de assalto ao Banco Central de Fortaleza é preso na Bahia

Considerado traficante internacional de drogas, Marcelo Santos Sarruf estava em Santa Maria da Vitória

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  • Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2017 às 16:34

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Polícia Civil/Divulgação

Jair Ribeiro da Silva (de vermelho) e Marcelo Sarruf (de preto) foram presos na última terça-feira (Foto: Polícia Civil/Divulgação) A Polícia Civil prendeu Marcelo Santos Sarruf, investigado por participar do assalto ao Banco Central, em 2005, e seu comparsa, Jair Ribeiro da Silva, no bairro de Macambira, em Santa Maria da Vitória, Extremo Oeste baiano, na terça-feira (15). Sarruf foi preso com dez quilos de maconha e comprovantes de depósitos que mostram a movimentação bancária de criminosos. As informações foram divulgadas pela polícia nesta quinta (17).

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Os policiais chegaram até os suspeitos após uma operação com apoio da Polícia Militar. "Chegou uma denúncia de tráfico de drogas na região e a polícia começou a fazer o levantamento", diz o delegado titular da 26ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), Francinaldo Queiroz Lima. "Eles estavam traficando na região. Acho que já estavam aqui há um bom tempo", completou o delegado. 

A dupla foi transferida para o Conjunto Penal de Barreiras. Toda a droga apreendida foi encaminhada para exames periciais no Departamento de Polícia Técnica (DPT).

Relembre o assalto ao Banco Central O ataque ao Banco Central de Fortaleza foi o maior assalto da história do país e sétimo maior assalto a banco no mundo. O caso ficou tão conhecido que virou até produção cinematográfica brasileira. Na época, os 36 envolvidos levaram mais de R$ 164 milhões dos cofres da sede do Banco Central na capital cearense.

Para chegar ao dinheiro, a quadrilha planejou o crime por três meses. Em maio de 2005, os assaltantes alugaram uma casa perto da sede do BC e cavaram um túnel, que dava acesso ao cofre do banco. Os bandidos se passaram por uma empresa de gramas sintéticas enquanto trabalham na estrutura do túnel. O furto só foi percebido no dia 8 de agosto de 2005, dois dias depois de terminada a operação criminosa.