SUV de sete lugares oferece bastante potência e tecnologia

O Traverse, da Chevrolet, foi lançado em nova geração neste semestre nos EUA, e há três semanas, no Chile, onde rodamos

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  • Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2017 às 11:16

- Atualizado há um ano

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O Chevrolet Traverse é um modelo maior que o Equinox, que foi lançado recentemente no Brasil A demanda por modelos familiares maiores têm aumentado no Brasil. Nos últimos anos a oferta de veículos com sete lugares também têm crescido, mas ainda é um percentual pequeno. Na Chevrolet, por exemplo, que é líder de vendas no país, apenas a Spin e o Trailblazer atendem quem busca um modelo deste tipo. Na Fiat, vice-líder, desde a saída de linha do Freemont, apenas o Doblò atende esta necessidade. A Volkswagen  e a Ford não possuem no portfólio brasileiro nenhum modelo para transportar  sete pessoas.

Na maioria dos casos, a opção é uma adaptação de assentos extras no porta-malas, como ocorre em um Toyota SW4 ou Land Rover Discovery Sport. Esse tipo de solução compromete o conforto e também a capacidade do porta-malas. Por isso, buscamos um modelo que atendesse bem em conforto e capacidade. A solução proposta pela Chevrolet é o Traverse, que foi lançado em nova geração neste semestre nos Estados Unidos, e há três semanas, no Chile, onde rodamos com o SUV. Amplo, o interior deste utilitário lembra outros modelos da Chevrolet (Foto: Divulgação) O interior é disposto no esquema dois, mais dois, mais três. Ou seja, o motorista e um passageiro vão na primeira fileira, outras duas pessoas na fila do meio e outras três atrás. Com isso, há um espaço na fileira central, o que facilita o acesso e não cria a sensação de malas nas pessoas que viajam no último banco. Como é grande (5,19 metros), ainda sobra espaço para levar 651 litros de bagagens no porta-malas.

As tecnologias são oferecidas em alguns modelos que a marca vende no Brasil, como no recém-lançado Equinox, como o aviso de obstáculos nos pontos cegos e alerta de colisão frontal, que no Traverse, avisa tanto sobre veículos, quanto sobre pedestres. O ar-condicionado possui saídas na traseira, incluindo no teto. Os bancos dianteiros podem ser refrigerados e o retrovisor interno tem a opção de mostrar o tempo todo imagens geradas por uma câmera de alta definição instalada na traseira. Neste caso se torna um monitor. Já o teto solar é duplo.

O conjunto mecânico é formado por uma tração integral que o motorista opte por repartir nas quatro rodas, mantê-la apenas em duas ou escolher o modo off-road. Existe ainda uma função para acoplar um trailer. O motor que empurra a versão Premier é um V6 de 3.6 litros, que rende 310 cv de potência a 6.800 rpm e gera 36,7 kgfm de torque a 2.800 giros. O câmbio tem nove velocidades, o mesmo que no Brasil é encontrado no Equinox.

Nos Estados Unidos, onde é fabricado, o Traverse testado custa 48 mil dólares (cerca de R$ 160 mil) na versão Premier, como que rodamos - valor sem impostos, que variam entre 6 e 8,9% a depender do estado. No Chile, onde foi testado, esse mesmo veículo é oferecido por 32,5 milhões de pesos, o equivalente a R$ 169 mil. 

Mercado chileno O mercado de automóveis chileno encanta pela diversidade. O país tem aproximadamente 18 milhões de habitantes o que não motiva a instalação de uma fábrica de veículos em seu território para atender o mercado local. Dessa forma a solução foi abrir o mercado e com isso aumentar a concorrência e a oferta de modelos. Assim a diversidade de marcas e carros ofertados é muito grande. Sete lugares: os bancos deste SUV são configurados no esquema dois, dois, três (Foto: Divulgação) Essa concorrência reflete na participação de mercado. No Brasil, enquanto a Chevrolet lidera com 18,13% das vendas e o segundo lugar tem 13,45% (Fiat) de participação, no Chile a situação é bem diferente. A marca da General Motors também é líder no acumulado do ano com 9,1% de participação, mais a margem é bem apertada. Enquanto a Chevrolet teve 29.603 emplacamentos entre janeiro e novembro, a Hyundai, segundo lugar em vendas, soma 29.566 unidades. Kia (27.150), Nissan (25.994) e Suzuki (24.994) aparecem na sequência.

Outra peculiaridade é a participação dos utilitários esportivos. 32,1% das vendas são deste tipo de veículo. Para completar, os automóveis compõem 42,6% e as picapes 16%. No total, foram comercializados 1.967.392 automóveis e comerciais leves no Brasil este ano. No Chile essa soma chega a 326.139 unidades. Enquanto o Brasil tem crescimento de 10,07% na relação com o acumulado de 2016, os chilenos somam 19,1%.

Como comparação, no ano passado o Traverse ficou na 42º posição no ranking de vendas nos Estados Unidos. Foram comercializadas no período 116.701 exemplares.