Tira-dúvidas: Dá para comprar um carro na crise? Veja como negociar taxas melhores

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  • Edisio Freire

Publicado em 13 de junho de 2016 às 08:49

- Atualizado há um ano

Dá para comprar um carro mesmo na crise? Como negociar as melhores taxas e conseguir vantagens? Paloma Oliveira

Olá, Paloma. Claro que dá, tudo vai depender da sua capacidade de negociação e também da escolha de bons planos de financiamento. Inclusive, o momento pode ser oportuno para conseguir carros com preços menores, basta ter paciência e saber onde procurar. Se for comprar um carro novo, exija sempre preços menores e acessórios que possam melhorar a qualidade de seu carro.

Caso opte por um seminovo, busque em lojas confiáveis e faça a famosa barganha. Pesquise para saber o preço de mercado do carro que você quer e use isso como instrumento de negociação. Em relação às taxas, também é bom pesquisar.

Olhe a proposta financeira da loja onde vai comprar o carro, mas não deixe de pedir uma simulação no banco onde você tem relacionamento, geralmente as condições são melhores. Espero ter ajudado e sucesso na sua aquisição.

Qual o investimento que você recomenda como o mais seguro a curto e médio prazo? Anônimo

Olá, Anônimo. Em relação à segurança, investimentos em renda fixa levam vantagens aos de renda variável, contudo, é importante observar que alguns ativos são cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito, cuja função é garantir aplicações de até R$ 250 mil por pessoa/instituição.

São eles: Caderneta de Poupança, CDB e Letras de Créditos. Além desses, existe a opção de investimentos no Tesouro Direto, que é a compra de Títulos Públicos, por natureza, opções seguras. De todos que citei, a Poupança é o que oferece menor rentabilidade, mas é o mais indicado para quem deseja ter liquidez no curtíssimo prazo. Espero ter ajudado e até a próxima.

Tenho dívidas nos três cartões de crédito, fora outros débitos que são temporários, mas que ultrapassam meu salário. Já peguei empréstimo, mas não consigo solucionar o caso. Até usar toda a minha reserva de emergência para completar os pagamentos, eu já usei. O que fazer? Anônimo

Olá, Anônimo. O processo de endividamento se transforma em uma verdadeira “bola de neve” difícil de controlar, e a saída é parar e fazer um planejamento financeiro real e exequível. O primeiro passo é levantar todas as suas dívidas separando-as por tipo e nível de custo.

Depois disso, faça uma avaliação de quanto você dispõe por mês para pagamento de dívidas. O ideal é que esse valor seja no máximo de 30% da sua renda. Feito isso, você tem dois caminhos a seguir: o primeiro é tentar um empréstimo pessoal com taxas de juros menores que as de seus compromissos atuais, o consignado é uma opção, e quitar as dívidas ficando com uma única parcela.

A segunda opção é fazer negociações individuais com cada credor e esticar o prazo para reduzir o valor mensal das parcelas, isso lhe dará mais folga no seu orçamento e você poderá começar a reorganização de suas finanças. Mas lembre-se, não aceite nenhum acordo que você não possa cumprir.