Um terço dos baianos admite sexo na festa de fim de ano da firma

Pesquisa coloca Bahia como estado nordestino mais ousado na confraternização

Publicado em 20 de dezembro de 2017 às 05:30

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Reprodução/O Lobo de Wall Street

Onde se ganha o pão, não se come a carne. Pelo jeito, há um período do ano em que o velho ditado não é muito respeitado por boa parte dos trabalhadores baianos. Segundo uma pesquisa realizada com 4.243 pessoas de todo o país, entre os dias 15 e 20 de novembro deste ano, mais de um terço dos baianos já foram à forra, ou melhor, à farra e aos finalmentes logo após (ou até durante) a famigerada festa da firma, um dos eventos mais aguardados do ano em toda empresa que se preze.

Líder no Nordeste, a Bahia é o quinto estado do país onde a pegação entre coleguinhas de trabalho na bebedeira derradeira da empresa, no ano, é mais admitida: 36% dos trabalhadores ouvidos aqui disseram já ter feito sexo na festa da empresa; outros 15% contaram não ter ido tão longe, ficando apenas nos amassos após o balanço de final de ano.

Os estados onde a saliência foi ainda maior foram Pará (43% já transaram na festa da empresa), Santa Catarina (41%), Mato Grosso (40%) e Distrito Federal (39%).

Mas se engana que, entre os nordestinos, só a Bahia se destaca na pegação com o(a) amigo(a) que trabalha na mesa ao lado. No Rio Grande do Norte, por exemplo, 93% das pessoas que responderam à pesquisa afirmaram que a confraternização é uma ótima oportunidade para transar com alguém do ambiente de trabalho.

No geral, apenas 8% contaram que foram pegos “no flagra”, ou seja, vistos por outros colegas em ação. Mesmo assim, 99% revelaram não que se arrependem e que fariam tudo de novo. Dos que não transaram (52%) ou só ficaram nos amassos (14%), 64% confessaram só não ter avançado por falta de oportunidade.

Apesar da máxima que abre o texto, 86% dos entrevistados disseram que nada mudou na relação profissional depois do sexo. Inclusive, 82% relataram uma relação mais íntima após a investida. Apenas 1% se demitiu. A pesquisa, no entanto, sugere que talvez seja mais fácil quando acontece com alguém de um departamento diferente do seu, o que aconteceu em 66% dos casos.

O levantamento também revelou que coordenadores, supervisores e gerentes (22%) são os que mais dão uma escapadela para curtir a pegação, seguidos de técnicos (20%) e especialistas (16%). Diretores e presidentes das empresas representam 10%, enquanto estagiários – sim, eles também se dão bem! – são 5%.

E para quem toma a iniciativa ainda com a festa em andamento, o local preferido para agir é o estacionamento da empresa (39,4% dos que admitiram a ousadia escolheram o local para a conjunção carnal). Logo atrás vem o banheiro (28,6%) e 16,6% já transaram na própria sala. Entre os lugares citados na pesquisa ainda estão escada (13,8%), sala de reunião (10,3%) e copa (4,5%).

Entre os profissionais, a turma da Administração (14,1%) e Comércio (12,3%) é a que mais assumiu aproveitar a festa para fins sexuais. Já a galera de Filosofia, História e Veterinária figura entre a que menos representou na pesquisa (0,1% cada).

A pesquisa foi realizada pelo Sexlog, maior site adulto de relacionamento da América Latina, e teve como foco o comportamento dos brasileiros nas confraternizações de final de ano.

Confira o ranking nacional. Imagem: Divulgação/Sexlog