Veja dez ofertas do Salão Imobiliário que valem a pena

Evento deve movimentar este ano cerca de R$ 50 milhões

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  • Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2017 às 06:17

- Atualizado há um ano

Com a oferta de mais de 3 mil empreendimentos, dentre imóveis, lotes e salas comerciais, o Salão Imobiliário da Ademi-BA deve receber 6 mil visitantes durante os seis dias. O evento funcionará de quarta a sábado das 9h às 21h e no domingo das 9h às 20h. Pela primeira vez realizada em um shopping, o presidente da associação, Claudio Cunha, espera que o evento movimente R$ 50 milhões, com o maior movimento.

“Cada incorporadora e  empresa vai trabalhar com sua estratégia comercial. Vamos ter políticas comerciais bastante agressivas, além de taxas de juros menores e acessíveis, além da análise da capacidade de financiamento e possibilidade de ITIV, IPTU e condomínio gratuitos”, destaca. Além da venda de imóveis, a realização da feira gerou cerca de 1.200 empregos. 

Cunha destaca que quem está aguardando para comprar um imóvel, deve se apressar, já que as empresas  estão querendo com empreendimentos em construção ou em fase final de entrega  fazer a venda para pagar as contas.

“A grande vantagem em comprar um imóvel nesse momento é que tivemos uma redução significativa nos juros, que estão a partir de 5,4%, no caso dos empreendimentos do Minha Casa Minha Vida, e em até 10%, que são as taxas mais altas. Há seis meses, essas taxas estavam em 12%”, explicou.

Serão mais de 20 empresas presentes no Salão, sendo 18 incorporadoras e três bancos – BB, Bradesco e Caixa –, que prometem facilitar a vida de quem busca financiar um imóvel. O Bradesco, por exemplo, promete a aprovação do crédito em até uma hora e oferecerá taxas reduzidas e um percentual de financiamento maior. Espera movimentar R$ 150 milhões em negócios.

Já o Banco do Brasil - com cinco possibilidades de linha de crédito imobiliário - disponibilizará uma equipe especializada em soluções de crédito para prestar consultoria aos visitantes. A assessoria da Caixa não respondeu às perguntas feitas pela reportagem.

Saiba como comprar através do Minha Casa O Minha Casa Minha Vida é um programa do governo federal que viabiliza a compra da casa própria por famílias de baixa renda. Para efetivar o financiamento, realizado pela Caixa, o programa considera a renda familiar bruta, se o beneficiário possui o FGTS disponível, além da localização e do valor do imóvel.

Para realizar um financiamento, a prestação do imóvel não poderá ser maior do que 30% da renda familiar mensal e a casa deverá ser utilizada para moradia. Como garantia do financiamento, o programa utiliza o próprio imóvel. Dessa forma, quando há atrasos, há o risco de perdê-lo.

São quatro faixas de renda em que o Minha Casa atua, de acordo com a renda bruta familiar. A faixa 1, para famílias com renda de até R$ 1.800, conta com financiamento de até 120 meses e prestações entre R$ 80 a R$ 270. A faixa 1,5 se encaixa para famílias com renda de até R$ 2,6 mil. As taxas de juros nessa modalidade são de 5% ao ano, o financiamento poderá ser pago em até 30 anos e o subsídio do governo pode chegar até R$ 47,5 mil.

Para famílias com renda de até R$ 4 mil, na faixa 2, o governo disponibiliza subsídios de até R$ 29 mil. Já quem tem renda de até R$ 7 mil mensais, poderá adquirir taxas de juros diferenciadas. Nas faixas 2 e 3 há a possibilidade de pagamento em até 30 anos de um imóvel novo ou na planta, além de ser habilitado a obtenção de um terreno ou a construção de um imóvel em um lote já adquirido.

Para realizar o cadastro, famílias com rendas menores do que R$ 1.800 devem se inscrever na prefeitura ou em uma entidade organizadora, passando por um processo de seleção depois. Quem tem a renda superior a R$ 1.800 e inferior a R$ 7 mil pode contratar via entidade organizadora e após uma simulação. Os documentos necessários são comprovante de renda, RG e CPF.

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