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Publicado em 1 de dezembro de 2013 às 08:47
- Atualizado há 2 anos
Mais 25 policiais militares chegaram, anteontem à noite, a Rio Real, na divisa com Sergipe, para reforçar a tropa da 6ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), cujo comandante, major Florisvaldo Ribeiro, é investigado por supostos abusos cometidos pela tropa, que incluem denúncias de tortura e até morte, conforme série que o CORREIO publica desde o dia 21 de novembro. A Corregedoria da Polícia Militar instaurou uma sindicândia para apurar as denúncias e viajou até Rio Real para ouvir os acusados. Os PMs do reforço são lotados no Pelotão Asa Branca, de Feira de Santana, e na Cipe Litoral Norte. Segundo a PM, os policiais devem ficar este final de semana na cidade para “aumentar a sensação de segurança”. Mas, mesmo com o reforço, a população está amedrontada. Ontem, dia de feira livre, as barracas começaram a ser desmontadas às 11h, quando o habitual é depois das 14h. [[saiba_mais]]Um comerciante, que preferiu não se identificar, disse que a população está acuada. “A cidade está em choque, um clima que eu nunca vi aqui. As pessoas evitam sair, a cidade está um deserto”, informou. Ele contou que a atuação dos policiais tem sido principalmente com motociclistas. O comerciante acredita que a ação dos policiais seja uma forma de retaliação contra o prefeito Orlando, o presidente da Câmara de Vereadores, Cleriston Barbosa, e o juiz da cidade, Josemar Dias.Após denúncia de grupo de extermínio,Rio Real temreforço policial“O que está sendo denunciado há dez dias é fato, Rio Real sabe disso. Estão pedindo providências, mas parece que os cúmplices não estão sendo punidos. Já as famílias, que não têm nada a ver, estão pagando”, declarou. Por meio da assessoria de comunicação, a PM-BA recomendou que qualquer tipo de denúncia deve ser encaminhada à Ouvidoria da PM (0800 284 0011) ou no link Fale Conosco no site www.pm.ba.gov.br. A denúncia pode ser anônima.>