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Polícia

Carlos Henrique toma posse olhando para interior e pequenas empresas

Presidente da Fieb destaca que busca por competitividade segue como prioridade

Publicado em 18/11/2023 às 04:00:00
Carlos Henrique Passos em posse na Fieb. Crédito: Valter Pontes/Copeprhoto/Sistema Fieb
Carlos Henrique Passos em posse na Fieb. Crédito: Valter Pontes/Copeprhoto/Sistema Fieb

O empresário Carlos Henrique Passos tomou posse oficialmente como presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) nesta sexta-feira (17), apontando a continuidade administrativa e o fortalecimento do papel da entidade como indutora do desenvolvimento da Bahia como as suas prioridade. Numa cerimônia que contou com diversos representantes do setor público e da iniciativa privada, ele destacou o apoio a promoção de ações de fortalecimento das cadeias produtivas, continuidade do processo de interiorização e o apoio às micro e pequenas empresas.

Em seu discurso de posse, Carlos Henrique lembrou de suas primeiras experiências profissionais, homenageou familiares e celebrou a própria trajetória, lembrando de sua passagem pela Caixa Econômica Federal e da sua empresa, a Gráfica Empreendimentos. "Meus companheiros vão conviver com a minha ausência por um pouco de tempo", disse. O evento também marcou as mudanças que aconteceram na diretoria da instituição, com a entrada de Renata Lomanto e Benedito Almeida Carneiro Filho na vice-presidência e Hilton Barbosa Lima e Paulo Cintra como diretores titulares.

Carlos Henrique destacou o papel do seu antecessor, Ricardo Alban, que é o atual presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI). "Não à toa, segue para Brasília, a nos liderar nacionalmente", destacou. O presidente da CNI comemorou a oportunidade de empossar o seu sucessor num processo tranquilo e marcado pela unidade. "Como é bom estar aqui vivendo este momento e poder dizer que valeu a pena", destacou.

"Nós temos uma oportunidade de construir coisas novas e o nosso foco é a indústria. Vamos construir uma nova CNI e, Carlinhos, construa uma nova Fieb", destacou o presidente da CNI. "Essa casa é uma continuidade do que todos os que passaram antes fizeram".

Em seu discurso, Alban destacou o papel da educação para a transformação do estado. "Queremos contribuir, temos a responsabilidade de colocar à disposição este imenso cabedal de conhecimento que construímos à disposição. Não queremos substituir o papel do governo", enfatizou.

O secretário chefe da Casa Civil da Prefeitura de Salvador, Luiz Carreira, destacou a parceria da federação com a cidade de Salvador. "A Prefeitura estará sempre apoiando a indústria e o trabalhador da indústria", enfatizou. "Carlos Henrique tem pela frente um grande desafio, primeiro de dar continuidade ao excelente trabalho realizado por Ricardo Alban", lembrou. "Por outro lado, já tem uma série de novas ações importantes, citou Cimatec Mar, Sertão e o Digital, em parceria conosco", ressaltou.

"A Federação das Indústrias tem um papel relevante em nosso desenvolvimento", destacou. Carreira lembrou que participou, como secretário do Planejtamento do Estado na gestão Paulo Souto, do início do nascimento do Senai Cimatec, com a construção do primeiro prédio. "Foi uma decisão importante, de colocar estes recursos no início deste processo", lembrou.

O governador Jerônimo Rodrigues destacou o profissionalismo na gestão da Fieb e o "estilo" de Carlos Henrique. "Neste período, Carlos, você já se mostrou um bom maestro, pela sua tranquilidade".

"Nós precisamos trabalhar aqui na Bahia uma reindustrialização do nosso estado", destacou, lembrando que seus antecessores trouxeram estudos sobre as energias renováveis no estado, sempre em parceria com o estado. "Estamos prestes a lançar um mapa sobre o hidrogênio verde", destacou.

Segundo Carlos Henrique, a competitividade continuará a ser pauta da indústria. "Competitividade não sai nunca da pauta de quem trabalha pela indústria", disse, citando a importância do Sistema S neste processo. "Os desafios são gigantes, precisamos trabalhar para melhorar o ambiente de negócios", avaliou.

Ele lembrou que a aguardada Reforma Tributária será positiva para o setor produtivo, mas trará desafios para a região Nordeste. "Precisamos de políticas públicas para a redução das diferenças que ainda se impõem a nós", lamentou.

Como demonstração de força da indústria na Bahia, Carlos Henrique apontou o desenvolvimento de energias renováveis no estado, do setor de biocombustíveis e do setor mineral. "Em todos os exemplos que eu citei, há algo em comum, que são eixos de desenvolvimento no interior, propiciando a necessária descentralização da nossa matriz produtiva", disse.

O presidente da Fieb destacou ainda a necessidade de encontrar soluções para que a indústria química e petroquímica sigam se desenvolvendo no estado.

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