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Agência Correio
Publicado em 19 de julho de 2025 às 08:51
A febre dos Labubus continua dominando a internet. Os pequenos monstros de plástico, com visual colorido e carinha amigável, se tornaram protagonistas de vídeos virais, especialmente nas populares aberturas de caixas surpresa. >
Apesar da estética infantil, a fabricante dos bonecos afirma que o público-alvo não são crianças.>
Produzidos pela empresa chinesa Pop Mart, os personagens fazem parte da coleção “The Monsters”, uma das linhas mais famosas da marca nos últimos tempos.>
De acordo com a própria Pop Mart, os produtos são recomendados para maiores de 15 anos. A justificativa é simples: os Labubus são classificados como colecionáveis, não como brinquedos.>
Labubus
A alta demanda faz com que os bonecos esgotem rapidamente nas lojas oficiais. Em sites de revenda, os valores costumam ser bem mais altos do que o preço original, alimentando ainda mais o interesse do público.>
Mesmo assim, há quem questione o sucesso de algo que, à primeira vista, parece feito para crianças. A empresa, no entanto, mantém sua posição: os Labubus não são produtos infantis.>
No site oficial, a classificação etária está destacada com a indicação “15+”. No Brasil, algumas lojas usam o selo de 14 anos como idade mínima recomendada. Nenhuma delas, porém, explica de forma detalhada os critérios usados para essa decisão.>
Sem informações claras da fabricante, não há como afirmar com certeza o motivo da restrição de idade.>
Vale lembrar que essa recomendação não tem caráter obrigatório e também não passa por nenhum tipo de verificação. Ou seja, trata-se apenas de uma orientação da marca.>
Uma possível explicação é a tentativa de evitar polêmicas envolvendo o uso das caixas-surpresa por crianças, um tema que levanta discussões em diversos países.>
A prática de comprar embalagens sem saber qual personagem virá é parte do apelo comercial dos Labubus. Para alguns, isso se aproxima do conceito de jogos de azar, embora não exista uma classificação oficial nesse sentido.>
Mesmo sem consenso, o debate permanece: até que ponto um item colecionável pode, ou deve, ser tratado como um brinquedo?>