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Conheça os principais golpes envolvendo a Justiça e saiba como se proteger

TRF faz alerta para tipos de fraudes mais comuns

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 20 de julho de 2025 às 09:04

Pesquisa mostra que 95% dos adultos no Brasil tentaram alertar seus parentes idosos sobre comportamentos online arriscados ou golpes
Pesquisa mostra que 95% dos adultos no Brasil tentaram alertar seus parentes idosos sobre comportamentos online arriscados ou golpes Crédito: Shutterstock

Uma tentativa de golpe é registrada no Brasil a cada 2,2 segundos, revelam dados do indicador Tentativa de Fraude, da Serasa Experian. Em muitos casos, os fraudadores utilizam serviços relacionados à Justiça para enganar as vítimas. Por isso, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que engloba a Bahia, faz um alerta para os golpes mais comuns e dá dicas para que as pessoas se protejam. 

"Em razão da alta judicialização de demandas como precatórios, aposentadorias e benefícios assistenciais, criminosos se aproveitam da expectativa das vítimas por valores a receber", diz o TRF. Entre os golpes mais comuns está a solicitação de pagamento antecipado para a liberação de valores existentes em processo. 

Para enganar suas vítimas, os criminosos costumam se passar por advogados e até promotores e procuradores, utilizando e-mails ou aplicativos de mensagens. Para aumentar a credibilidade, empregam documentos com aparência institucional – como brasões, timbres oficiais e linguagem técnica – e chegam a recorrer a informações reais extraídas de processos judiciais. Conheça os golpes mais comuns, mapeados pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Distrito Federal. 

Falso advogado

Os golpistas criam perfis falsos com fotos e informações de profissionais, apresentando dados e números de inscrição da OAB. Eles informam sobre supostos processos judiciais e solicitam pagamentos para liberar indenizações, enviando documentos falsificados e utilizando linguagem jurídica. 

Em alguns casos, os criminosos acessam a conta de WhatsApp de advogados, assumem o número e solicitam dinheiro a clientes, amigos e familiares, além de acessar informações pessoais e sigilosas para extorsão. A partir disso, eles alegam a existência de processos judiciais e pedem pagamentos imediatos para custas processuais, honorários ou outros encargos inexistentes, exigindo depósitos rápidos.

Liberação de valores judiciais

Os criminosos se aproveitam da expectativa de pessoas que aguardam receber dinheiro de ações judiciais. O golpista informa valores a serem liberados (precatórios, revisões de aposentadoria, indenizações etc.), mas exige uma "taxa administrativa" ou custas cartorárias para a obtenção do dinheiro. 

Representação jurídica

O golpista se passa por representante de uma pessoa ou empresa em uma ação judicial e cobra por serviços inexistentes. Algumas vítimas só percebem quando tentam acompanhar o processo e descobrem que não há nenhuma ação judicial tramitando. 

Pendência judicial

Nesse caso, as empresas são as vítimas. Criminosos entram em contato com setores financeiro ou jurídico alegando pendências judiciais ou a necessidade de pagamento imediato para evitar bloqueios, multas ou execuções fiscais, muitas vezes com documentos falsificados. 

Liberdade

Outra tentativa de fraude comum envolve familiares de pessoas presas. Neste cenário, o golpista promete a liberdade do detento mediante o pagamento de "fiança" ou "honorários" advocatícios.

Como evitar cair em golpes

Existem algumas dicas para evitar cair em fraudes. É sempre importante verificar a inscrição na OAB, que todo advogado precisa ter para atuar no país. Para isso, a consulta pode ser feita no site oficial do órgão (https://cna.oab.org.br/) informando o nome ou número da inscrição do advogado. Além disso, não faça pagamentos sob pressão, e consulte diretamente o advogado, tribunais, cartórios ou órgãos responsáveis. Por último, sempre consulte seu processo diretamente no site do tribunal. 

Se você suspeita que foi vítima de um golpe, é importante agir rapidamente para tentar reduzir os danos e auxiliar na identificação dos criminosos. Segundo a OAB-DF, o primeiro passo é avisar ao banco para tentar bloquear ou reverter a transação. Além disso, guarde provas. Faça cópias das conversas, com número de telefone, foto e comprovantes de pagamento. Em seguida, registre a ocorrência em alguma delegacia.