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Clara Albuquerque
Publicado em 12 de junho de 2018 às 05:00
- Atualizado há um ano
Os guias para a Copa do Mundo dos principais veículos da imprensa mundial estão todos prontos. Dados, análises e, claro, palpites. Ainda que existam países onde os torcedores estão menos ou mais animados para a competição, no caso do jornalismo esportivo não tem muita discussão: é hora de entrar no clima. É hora de empolgar.
E se tem uma seleção pronta pra isso, segundo a imprensa internacional, é a brasileira. “Quatro anos após a traumática derrota em casa para a Alemanha numa semifinal, a equipe de Tite tem inúmeras opções ofensivas e uma solidez rara”, analisa o francês L’Equipe.
Na Inglaterra, o The Guardian também destaca a evolução do Brasil: “Que mudança completa desde aquele humilhante 7x1 diante da Alemanha. Tite fez do Brasil um dos favoritos para vencer a Copa”.
O Mundo Deportivo, na Espanha, também rasga elogios: “Um time consolidado para voltar a ser um Brasil potente para honrar aqueles de Pelé, Garrincha, Zico, Ronaldo, Ronaldinho...”.
Na Itália, que verá a Copa com a amargura de não estar lá, não é diferente: “Quem quiser conquistar a Copa do Mundo terá que necessariamente acertar as contas com o Brasil, provavelmente o favorito número 1 para vencer o torneio na Rússia”, decreta o guia da Gazzetta.
Se pensarmos em como estava o Brasil em junho de 2015, após aquela desclassificação na Copa América, e não só no 7x1, é difícil acreditar onde este time está hoje. Os números da Seleção de Tite são excepcionais (21 jogos / 17 vitórias / 3 empates / 1 derrota / 47 gols marcados / 5 gols sofridos / 85,8% de aproveitamento), mas a evolução que vimos em campo é ainda mais empolgante.
Hoje, nenhuma seleção tem um conjunto tão pronto e equilibrado como o Brasil. O trabalho é bem feito, o modelo de jogo funciona, a defesa é segura e o ataque é forte, os talentos individuais passam por ótima fase, as opções no banco são boas, o clima é bom... É realmente difícil achar um defeito. É uma seleção que empolga, não só os brasileiros, mas qualquer pessoa que curte futebol.
Às Claras O início da Copa do Mundo vai esfriar o mercado de transferências. Antes, no entanto, algumas movimentações importantes de jogadores brasileiros que estão na Rússia. O meia Fred deixou o Shakhtar Donetsk para jogar na Premier League com o United. Depois de cinco anos na Ucrânia, e ainda com 25 anos, terá o desafio de brilhar numa liga de nível muito acima, ainda que ele tenha tido ótimas atuações em Liga dos Campeões (e não só no Ucranianão). Vale lembrar que o City de Guardiola tinha interesse no jogador, mas as negociações no início do ano não foram bem-sucedidas. É para ficar de olho.
Outro jogador que tem sido manchete, e não é de hoje, é o goleiro Alisson. A temporada excepcional na Itália não passou despercebida. Claro que uma mudança para um dos grandes na Espanha ou Inglaterra colocará o número 1 da seleção brasileira ainda mais em evidência, mas é uma pena que ele fique, como titular, por apenas um ano na Roma. Torcida e clube estão apaixonados pelo goleiro. E confesso, curto quando um jogador deste nível se destaca fora dos principais clubes do mundo.
Clara Albuquerque é jornalista e correspondente na Europa.