A Cor do Som comemora 40 anos na Concha

Show inclui a apresentação de cinco canções novas, além das clássicas dos primeiros álbuns

Já se passaram quatro décadas desde que que eles começaram a se apresentar juntos e ainda continuam firmes e fortes: Armandinho (guitarra e voz), Dadi (baixo, voz), Mu Carvalho (teclados), Gustavo Schroeter (bateria) e Ary Dias (percussão) vão trazer de volta A Cor do Som hoje, a Salvador, na Concha Acústica.

O show, chamado 40 Anos, inclui a apresentação de cinco  canções novas, além das clássicas dos primeiros álbuns da banda, como Abri a Porta, Zanzibar e Menino Deus. 

Armandinho diz que a apresentação vai além da nostalgia e que a banda tem fãs de gerações contemporâneas: “Nossas músicas sobrevivem ao tempo e emocionam independente de época ou idade de quem ouve. Elas expressam a beleza e o sentimento do ser humano, vêm do coração. É quando se diz que “tocou a alma”. É o tesouro do compositor. Elas mexem com todas as idades, dos mais novos aos mais velhos”.Nossas músicas sobrevivem ao tempo e emocionam independente de época ou idade de quem ouve (Armandinho)Mesmo com uma sonoridade essencialmente brasileira, A Cor do Som tinha clara influências do rock internacional e Armandinho confirma isso: “Pra começar, todos nós vivenciamos e tocamos os rocks da nossa época: Beatles, Hendrix, Zeppelin... tudo era influente na música que fazíamos, no choro, no baião, fizemos uma nova leitura da música dita regional brasileira numa formação de banda pop”.

Há poucos meses, a banda lançou o álbum 40 Anos, que inclui inéditas como Volúvel, parceria de Dadi com Arnaldo Antunes. Tem até uma bossa, Alvo Certo, parceria de Dadi e André Carvalho. Além das inéditas, o álbum tem regravações de clássicos, como Abri a Porta, que tem a participação de Gilberto Gil, coautor da canção com Dominguinhos.

SERVIÇO

Concha Acústica (Campo Grande). Hoje, às 19h. Ingresso: R$ 100 | R$ 50 (arquibancada); R$ 160 | R$ 80 (camarote). Clube Correio: 40% de desconto