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Hugo Brito
Publicado em 16 de outubro de 2018 às 05:01
- Atualizado há um ano
O nascimento de startups, as empresas de inovação com o uso de tecnologia, é um fenômeno que está presente em todo o mundo. Cada dia mais jovens com ideias brilhantes para soluções de problemas contemporâneos se unem em torno desses novos e fascinantes negócios. Mas a animação de criar um novo empreendimento pode trazer armadilhas e, infelizmente, já começa a ser notado o encerramento de algumas destas empresas de forma precoce. Numa pesquisa da empresa CB Insights, baseada em análise do pós-morte de startups, listaram-se os principais motivos pelos quais elas falham e morrem. No estudo é possível notar que 29 % delas acabam por falta de dinheiro, 18% porque definem preços e custos de forma errada, 13% acabam fechando as portas por desarmonia entre os funcionários, 8% por desinteresse de investidores.
Rafael Albuquerque, advogado do BNZ For Startups, especializado em auxílio a startups, salienta que embora não estejam no topo da lista de motivos para fechamento das jovens empresas de tecnologia, aspectos jurídicos, diretamente 8% dos causadores de fechamentos segundo a pesquisa, são impactantes pois muitos podem gerar gastos excessivos. Segundo ele, embora atuar burlando algumas obrigações pareça inicialmente algo que aumente o lucro, o efeito de médio a longo prazo pode ser decisivo para o fim do negócio. Rafael cita uma máxima do meio de compliance que diz: "If you think compliance is expensive, try non compliance", ou seja, se você acha caro estar em conformidade, tente a não conformidade e verá como o resultado sairá muito mais caro.
Internet a serviço dos professores
O NIC.br – Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – lançou um guia com orientações para os professores usarem a internet de forma responsável. O nome do guia é “Internet com Responsa na sua Sala de Aula". A publicação expõe casos práticos envolvendo, por exemplo, professores que foram denunciados por postar nas redes sociais as provas e trabalhos escolares dos alunos e também por chamá-los de apelidos pejorativos e ofende-los. Instruções envolvendo cyberbullying são também detalhadas no material, que evidencia que "brincadeiras" entre alunos que humilhem, ofendam, insultem, intimidem, discriminem ou ameacem alguém podem se caracterizar como ato ilícito.
A gerente da assessoria jurídica do NIC.br e autora do Guia, Kelli Angelin, frisa que o trabalho visa incentivar que os educadores trabalhem valores como respeito, empatia e tolerância com seus alunos ao longo do ano, em situações do cotidiano e em tarefas escolares. Se quiser uma cópia em PDF do guia acesse https://nic.br/media/docs/publicacoes/13/guia_internet_com_responsa_na_sua_sala_de_aula.pdf
Proteção cibernética de redes elétricas
A empresa alemã Siemens comprou a Electrocon International Inc. - empresa de software de proteção de redes elétricas dos Estados Unidos. A nova aquisição dos alemães tem sede em Ann Arbor, Michigan e desenvolve e comercializa o software CAPE (Computer-Aided Protection Engineering) que protege sistemas de eletricidade e permite a modelagem detalhada de proteção para análises e simulações de redes. O software CAPE – desenvolvido para sistemas de transmissão e distribuição de energia, industriais e de infraestrutura ajudará a garantir a operação segura e confiável de redes elétricas do futuro ajudando a descobrir com precisão falhas de energia que podem ser evitadas.
Esta capacidade será uma característica fundamental para integrar recursos de energia renovável distribuída de forma eficiente e garantir a operação confiável e eficiente da rede. "A crescente eletrificação nos setores como e-mobilidade, edifícios, indústrias e a importância cada vez maior de fontes renováveis e armazenamento de energia requer dados de alta qualidade e softwares robustos e eficientes de gestão.", diz Thomas Zimmermann, CEO da unidade de negócio Digital Grid da Siemens. A aquisição deve ser concluída em outubro de 2018. As duas empresas concordaram em não divulgar os detalhes financeiros da transação.