Acusado de agredir PM, corintiano é liberado após depoimento

Confusão aconteceu com o atacante Clayson, depois da derrota para o Botafogo por 2x1, no Rio

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  • Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2017 às 11:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Agência Corinthians

O atacante Clayson, do Corinthians, foi encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim), no Rio de Janeiro, após a derrota por 2x1 para o Botafogo por ter, supostamente, agredido dois policiais militares no estádio Nilton Santos, na noite de segunda-feira (23). O jogador prestou esclarecimentos e foi liberado minutos depois.

"Não foi nada demais, cheguei a empurrar na confusão", disse o atacante, após prestar esclarecimentos. O jogador teria batido na mão dos policiais durante a confusão. "Eu achei que era alguém da arbitragem", completou o jogador. Nas imagens mostradas pelo canal SporTV, fica claro que um policial deu um tapa na mão de Clayson, que em seguida revidou com outro tapa. 

O técnico Fábio Carille assinou o depoimento do atacante, como testemunha do caso. Após cerca de uma hora, o treinador deixou o estádio e foi para o hotel onde a delegação corintiana ficará hospedada até a tarde desta terça (24), quando voltará para São Paulo.

Os jogadores do Corinthians reclamaram muito da não marcação de um pênalti em Jô, no último minuto da partida. Irritados, foram para cima da arbitragem ao final do confronto e também se desentenderam com atletas do Botafogo. "Um jogo desse tamanho, um time brigando pro título e outro pela Libertadores, não pode botar um árbitro inexperiente", reclamou Carille, referindo-se a Rodrigo Batista Raposo, do Distrito Federal. 

O lateral-direito Fagner, um dos corintianos mais exaltados ao final da partida, reclamou também da provocação do meia Bruno Silva, do Botafogo. "Quando a gente ganha a gente respeita. Ele não fez isso. Mandou a gente parar de chorar", disse o jogador.